9.30.2013

Feliz dia do “LB Comunica, bom dia!”

Você se lembra de alguma vez em que chegou ao trabalho, provavelmente naquela segunda-feira chuvosa e preguiçosa (como esta de hoje), sem muito ânimo e com uma vontade de continuar na cama? Foi então que nesse exato momento alguém lhe sorri e solta aquele grandioso BOM DIA! Pois é, não só no Dia da Secretária, mas em todos os outros, elas merecem mais do que ninguém uma retribuição por sua simpatia que alegra todas as nossas manhãs!




Parabéns a todas as secretárias e, em especial, a nossa querida Suzy! Além de sua simpatia e bom-humor, é também uma das pessoas mais dedicadas e estudiosas e, ainda por cima, tira onda de personal stylist e designer de sobrancelhas nas horas vagas! =)

9.27.2013

Eu vou estar te explicando em que situações é errado falar só no gerúndio


Muita gente deve estar se divertindo com as falas do personagem Carlito, mais conhecido como o “palhaço” da novela das 21 horas. O fato é que as falas do personagem estão causando vários danos à nossa gramática devido ao uso exacerbado e incorreto do famoso gerúndio.

O gerúndio nada mais é do que a indicação de uma ação verbal incompleta ou prolongada e possui a terminação -NDO. Além do aspecto verbal expresso por tal forma, isto é, o de expressar uma ação em curso ou uma ação simultânea a outra ou exprimir a ideia de progressão indefinida, o gerúndio pode desempenhar a função de adjetivo ou advérbio. Vejamos algumas condições.

1. Funcionando como advérbio, tal ocorrência se manifesta em frases que indicam circunstância de modo, como por exemplo: 
A professora explicou, sorrindo, a matéria de hoje. (O modo como o professor explicou a matéria)
2. Como dito antes, atua como verbo nas locuções verbais e orações reduzidas, indicando um processo em curso ou prolongado:
Está aprimorando os conhecimentos. (ação prolongada)
Estamos conversando ao telefone. (processo em curso)
3. Quando expresso sob a forma composta, possui valor de pretérito e indica um processo concluído no momento da enunciação, seja na oralidade ou na escrita:
Tendo realizado o trabalho, viajou por uns dias.

Agora que vimos todos os aspectos, vamos focar nas inadequações atribuídas a essa forma verbal, uma vez que ela tem sido utilizada no sentido de reforçar a ideia de progressividade no futuro. Assim como nos mostram os exemplos a seguir:
“Estaremos estudando uma melhor forma de atendê-la” (em vez de “Estudaremos uma melhor forma de atendê-la”).
“Estaremos transferindo-a para outro setor, aguarde” (quando o correto seria “Iremos transferi-la para outro setor”).
“Vou estar te ligando amanhã” (em vez de “Vou te ligar amanhã”).

Esses são alguns exemplos de erros cometidos no dia-a-dia de muitas pessoas, inclusive de profissionais da área de telemarketing, atendimento ao cliente, secretariado, Fale Conosco e SAC da maioria das empresas. Não somente o profissional dessas áreas, mas o profissional de qualquer área deve se atentar para o uso correto do gerúndio visando causar uma boa impressão para quem está recebendo a mensagem, que deve ser clara e correta para a boa imagem da empresa e de quem a transmite.

Fique atento e repasse essa mensagem para algum amigo que adora estar falando no gerúndio!


MICHELLE Segantini
Redatora e assessora de imprensa na LB Comunica,
apaixonada por gatos e mais uma no bando de loucos

9.25.2013

Heineken X Trooper

Recentemente, nosso companheiro Marcelo Rodrigues, também escritor do lblog, comentou um pouco por aqui sobre personalidade de marcas e utilizou diversos cases de cervejas para ilustrá-los. Como esse é um assunto que dá panos pra mangas, principalmente às sextas-feiras, após às 18 horas, voltemos ao que interessa. Mas dessa vez o foco é um pouquinho diferente.

Quem aí curte Iron Maiden? Quem aí já foi ao Rock In Rio? Quem aí gosta de tomar aquela gelada? Mas afinal de contas, o que todos esses assuntos têm em comum? Respondo na lata: só tudo! O Iron Maiden, uma das maiores bandas de metal de todos os tempos, que tocou no Rock In Rio deste ano, tem a sua própria marca de cerveja. Isso aí caras, e ela se chama Trooper. Eu nunca tomei, mas se alguém aí já experimentou, pode mandar sua avaliação sobre o néctar. 

Mas voltando ao assunto: é de conhecimento geral que uma grande marca de cerveja patrocinou o festival, certo? A Heineken gastou cerca de 23 milhões de reais destinados a patrocínio, ações de trade, inserções de mídia, campanhas em pontos de venda, entre outros. Os caras desembolsaram uma grana da boa e... eis que surge um cidadão chamado Bruce Dickinson e dispara: “A cerveja servida aqui é tão ruim que tive que trazer a minha”. Iééééé!



Que rapaz insolente! Ele chega no festival para fazer seu showzinho, ganha uma bufunfa preta pra isso e ainda alastra o patrocinador do evento? Isso tudo pra promover a sua própria marca de cerveja? E olha que as duas nem são concorrentes, tendo em vista que a Heineken – apesar de ser considerada produto premium – nem se compara ao requinte e elaboração da Tropper. 

Em nota a Heineken disse que está averiguando o que realmente aconteceu. Rola até um boato de que o Iron Maiden pode ser banido do Rock In Rio para sempre. Quer sabe? Para eles não fará a mínima diferença, já que os caras não precisam provar pra ninguém o quanto são bons e o quanto seus fãs os amam, mas seria um bom alerta a esses rockstars que se sentem poderosos enquanto detêm o microfone em mãos. 

Eu sou totalmente contra essas intervenções, ainda mais para promover um produto seu que não é todo mundo que tem paladar requintado para apreciar. Acho que o senhor Dickinson deveria pensar um pouquinho mais antes de falar asneiras, principalmente de uma cerveja poderosa que vem há tempos patrocinando festivais de músicas, destes que o Iron Maiden toca por aí! Abre o olho, rapaz...

GUILHERME Azevedo
Atendimento e planejamento da LB Comunica,
violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense

9.23.2013

Aí a Heineken me chamou para sair, sabe?! E nos divertimos bastante!

Recentemente, rolou um processo seletivo aqui na agência, e nossa querida RH compartilhou com todos nós algo que percebeu entre os candidatos: eles sabiam um bocado sobre a empresa e estavam empolgados em finalmente conhecê-la. Sabe, acima daquela vontade de conquistar um emprego bacana, era mais como um cara indo finalmente puxar papo com aquela guria que ele admirou por tanto tempo dali do outro lado da sala de aula, ou aquele fã que sabe tudo sobre seu rockstar favorito e agora se vê cara a cara com ele. A maneira de interagir com o mundo mostra a personalidade daquele que se comunica e, naturalmente, temos nosso próprio jeito de ser, que vamos modificando aqui e ali com o tempo para construir algo adequado segundo nossos interesses na escalada social e aprimorar nosso constante diálogo com o mundo. Nós fazemos isso, as marcas fazem isso, então vamos falar um pouco sobre construção de personalidade de marca.

Lembro que no primeiro semestre da faculdade, uma época remota na qual eu realmente acreditava que iria aprender mais sobre comunicação na sala de aula do que nos bares das duas Marias (Rua Maria Antônia e Maria Borba, ali na Consolação), houve um trabalho que abordou conceitos de personalidade de marca. Meu grupo selecionou marcas como Nike e Apple e nós escrevemos sobre elas como se fossem pessoas, de X idade, com X gosto musical e X interesses na vida. Falamos sobre que tipo de papo essas marcas puxariam em uma conversa casual, sobre sua classe social e sobre quais outras marcas seriam amigas das marcas por nós estudadas. Uma viagem esse trabalho! Mas ele nos fez ter noção do quão trabalhoso é para uma empresa dar a cara a tapa no mercado e, para isso, são obrigadas a ter máxima qualidade em seus produtos se o objetivo for o sucesso. Mais do que isso, também se faz necessário ser amigo do cliente - e há todo tipo de amigo. Só que o amigo dificilmente vai ser marcado naquela foto da balada que você posta no Facebook.

Para exemplificar, vamos falar de duas paixões que a universidade trouxe à minha vida: comunicação e cerveja. Agora vamos focar nos produtos de alta popularidade comercial. A Heineken e a Stella Artois são cervejas similares no que diz respeito a informações técnicas e ambas são bem populares entre a galera jovem/adulta aqui no Brasil. Baladas, rock bares, pubs e botecos limpinhos de todo país costumam ter essas duas no seu cardápio de cervejas. NOSSA, MAS AS DUAS JUNTAS ASSIM? NÃO SÃO PRATICAMENTE O MESMO PRODUTO? Olha, a grosso modo, quase... cores similares, categoria de produto, mas elas têm suas diferenças principalmente no que diz respeito à personalidade de cada uma.
Veja um filme atual da Stella Artois:



Repare no requinte, na classe, nos atores na faixa dos 30 anos de idade com toda essa imagem bem sucedida e poderosa, tudo que uma boa parte da molecada de faculdade quer se tornar um dia, e tudo que a galera já resolvida na vida quer ostentar - além do pessoal um bocadinho mais velho que quer ser visto com essa cara de número um do pódio. Isso é um tipo de status, um status refinado, mais seguro. A Stella sussurra aos nossos ouvidos "Eu sou experiente e sou boa no que faço. Se você já viu quase tudo no mundo, sabe que só pode esperar o melhor de mim. Aprecie-me e sinta o suave sabor do sucesso, a medida certa que gera o equilíbrio entre sua diversão e seus desejos.” O clima é super intimista, privativo, exclusivo, é o seu momento, só seu e você compartilha se você quiser, e com quem você quiser.

Agora veja um filme da Heineken, dos tempo de agora também:



Saquem só todo esse clima jovial. Olha essa galera mais ou menos na mesma faixa etária que o casal da Stella, mas esse pessoal não é tão alinhado e preocupado com refinamento. Eles acabaram de sair de um casamento, ou algo do tipo, provavelmente não se deram bem com as damas de honra, ou sim,  conseguiram alguma coisa alí e como sobrou energia, foram em busca de mais. Olha só o pulgueiro aonde esses caçadores de aventura foram! Claro, para a surpresa deles, lá havia Heineken, e a Heineken eleva o nível da diversão! A marca canta a plenos pulmões “Se você quer se divertir, venha comigo que eu vou te dar o tipo de diversão que só alguém com a minha experiência e estilo pode te dar”. Não tem como dar errado, a idade do pessoal naquele ponto de equilíbrio para agradar tanto um pouco mais para baixo quanto um pouco mais para cima, e a palavra chave é vivacidade! Aqui está tudo junto e misturado, quanto mais gente ocupando o mesmo metro quadrado, melhor!

Isso sem falar em todo o apelo sexual que eles conseguem atribuir à cerveja entrando em um copo, mas não vamos nos estender nisso, uma outra hora a gente escreve por aqui sobre a libido em alta na propaganda. Voltando ao ponto, você consegue perceber que nos dois casos não se trata de uma cerveja de churrasco de domingo. Não tem fundo de quintal no filme, não tem bermuda, a vestimenta em ambos os filmes é elegante, os personagens são parecidos entre si, claramente podem frequentar alguns lugares em comum. Em suma, eles são farinha do mesmo saco, só que vão para bolos com diferentes sabores. Enquanto a Stella intensifica a exclusividade dedicando a maior parte de seu filme com uma referência ao trabalho de um artesão habilidoso que compõe uma taça unicamente destinada a receber aquela cerveja, a Heineken ressuscita um ícone da diversão desmedida para agitar ainda mais os corações em fúria.

E não está só nos filmes, está nos lugares mais específicos onde podemos encontrar cada uma delas. Por exemplo, a Heineken está nos principais festivais de música que rolam aqui no Brasil, como o Rock In Rio e o SWU, colocando caminhões enormes com tonéis de cerveja acoplados, parecendo máquinas saídas de filme de ficção cientifica; uma torre gigantesca formada com barris de seu chopp, garrafas, latinhas e ainda por cima iluminada durante a noite, criando um ponto de referência dentro daquele mundo e dando um grandioso sinal verde para a diversão.


Enquanto que a Stella nós encontramos naquelas baladas tops que nossos amigos ricos nos levam uma ou duas vezes por ano, não mais que isso! =[ Também a encontramos em grandes eventos, cocktails; é de fato uma excelente cerveja e é discreta, não querendo alardear tanto quanto sua prima. Ela é discreta, e não pensem que por isso ela não vende ou seus números são inferiores. Ela conversa com uma certa galera, e essa galera dá atenção a ela. O ponto chave é focar no lado emocional! Um bom produto sempre vai ter concorrentes à sua altura, mas um bom amigo vai continuar sendo único à sua maneira independente de quantos amigos você tenha.

E a Heineken, aliás, vem fazendo um movimento interessante há algum tempo, já que citamos cerveja no fundo do quintal e bermudas. Ela trouxe para o Brasil todo o peso de seu patrocínio dentro do campeonato europeu de futebol, a Champions League, e assim pegando mais uma fatia do mercado jovem brasileiro, a geração Tiago Leifert de apreciadores da arte da redonda.

A Brahma é uma das cervejas que eu cresci vendo meu pai e meus tios beberem enquanto assistiam futebol nas tardes de domingo. Para mim e para muitos que eu conheço, a Brahma está para o futebol brasileiro assim como a rede Globo está para novela das oito. A Heineken, em compensação, é uma cerveja nova para a galera que anda com meu pai e meus tios e está cada vez mais empenhada em aparecer ao lado do pessoal que curte futebol também. Hoje em dia, quem curte futebol está por dentro de tudo o que rola nos principais campeonatos do mundo e esse pessoal é mais jovem, visto que nem sempre esses campeonatos tiveram uma boa cobertura aqui no Brasil, mas agora eles têm.

A Heineken, que não é boba nem nada, ao invés de apenas esfregar suas cores e filmes bem produzidos na cara do telespectador durante as partidas, traz edições comemorativas de embalagens de seu produto para que o torcedor possa acompanhar a partida com a cerveja oficial do campeonato. 



A cerveja verde, assim, pega toda aquela carga jovial que o público já conhece e agrega a uma paixão nacional sem descer do patamar de cerveja premium de sua categoria. Afinal, ela patrocina o campeonato europeu de futebol, não o brasileiro, que ainda é território da Brahma. Mas, levando em conta que esse público jovem acompanha tanto um campeonato quanto o outro, dê uma olhada no tipo de ligação que nossa vermelhinha fazia com futebol...

Antes:



E agora:



Esse climão de auge do domingo deixa inconfundível, ainda é a Brahma. Mas ela está antenada no que rola por aí. Não é uma marca que vai se contentar em ficar na cabeça da geração passada e simplesmente deixar a porteira aberta para a nova ocupar seu espaço. ANDE COM O SEU PESSOAL, QUE EU ANDO COM O MEU PESSOAL!

Há diversos outros exemplos acerca dos quais poderíamos confabular aqui: a postura do Ponto Frio no Twitter, o Facebook super divertido que o Guaraná Antarctica tem (e vende para galera), enquanto o Dolly Guaraná usa e abusa de seu mascote irritante para vender para famílias. As marcas estão investindo cada vez mais em fazer amizade com seus consumidores e fazem isso muito bem. Tem conteúdo demais hoje em dia jorrando em todas as direções e, como já foi dito aqui, não é difícil encontrar um bom produto que atenda às nossas exigências e necessidades. Difícil é amarmos uma marca ao ponto de fazermos questão dela em detrimento das outras. Quando uma marca consegue construir esse tipo de empatia com seus consumidores, ela pode se sentir realizada. Trabalhando bem esse aspecto, o consumidor logo se torna amigo, logo se torna fã! E eu digo: quero ter fãs um dia, porque, como fã, eu sei o que eles são capazes de fazer por seus ídolos, sei o quanto eles recomendam aos seus amigos e o quanto sentem orgulho de carregar suas marcas aonde quer que forem como bandeiras de uma nação não reconhecida. O Corinthians começou assim, e olha só onde está hoje: República Popular do Corinthians, com patrocínio da Brahma, inclusive.



Até parece que com todo esse histórico de ligações com futebol nacional a marca ia perder essa chance, né? Mas o bacana dessa ação aí é que a Brahma entra mais como o amigo do amigo, um cara novo na turma que aparentemente é gente boa, visto que a identidade predominante é a da República Corintiana. Mas para que agradar apenas uma fatia do mercado, não é mesmo?




Poxa! 17 clubes homenageados? Precisavam ser tantos? Alguns já diriam que isso é atirar para todo lado, mas não foge de todo o contexto histórico da marca que sempre deu atenção ao futebol brasileiro como um todo!

E você que está lendo esse texto, tem alguma marca do coração? Curte a nossa forma de interagir contigo? Pois é, agora você sabe com certeza que nós nos empenhamos um bocado para sermos legais com você, assim como somos legais uns com os outros aqui dentro. Qualquer coisa comente aí, ouvir o que você tem a dizer é sempre um presente para nós, e valeu pela atenção! =]

MARCELO Rodrigues
Assistente de criação na LB Comunica
e apaixonado por games, HQs, filmes e seriados

9.20.2013

Os dias de festa por aqui são assim...


No dia 13 de setembro a LB Comunica completou dois anos de vida! Como já é tradição, durante as comemorações não faltou aquela boa e velha dinâmica de integração, o mais delicioso bolo de beijinho da cidade de São Paulo e, claro, o brinde final!

Dê um play no vídeo e veja só como são os dias de festa por aqui! =)

9.18.2013

Encare o desafio de escrever para diferentes mídias

Excluindo o escritor de gaveta, aquele que escreve para ser lido por outra pessoa deve pensar em seu leitor. Assim, o escritor de literatura infantil, por exemplo, pensa em como um determinado assunto deve ser abordado para que seja compreendido e para que transmita emoções compatíveis com a faixa etária a que se destina.



No jornalismo, a experiência mostra como é importante saber escrever para diferentes veículos. O mesmo tema pode ser enfocado com profundidade em uma revista mensal, mas resumido em dois ou três parágrafos curtos para a internet. Quem fala ou escreve programas para rádio deve ter em mente que a mensagem precisa ser clara e de fácil entendimento, como se quisesse captar a atenção de alguém de passagem, tendo em vista que o ouvinte pode estar atento ao trânsito, apenas para citar uma situação comum de uso do rádio. A mesma reflexão sobre adequação pode ser feita em relação a um diálogo com um cliente ou fornecedor da mesma ou de outra área de atuação, especialmente quanto ao uso de termos técnicos.

Para um comunicador, ser compreendido é extremamente gratificante. E todas as pessoas têm mensagens para transmitir. Pensar no leitor e no suporte dessa comunicação podem contribuir para otimizar o fluxo e os resultados.
ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

9.16.2013

Eu vejo rostos em todos os lugares!

Sabe aquela sensação de enxergar rostos em quase todos os objetos que vemos? Nos faróis dos carros, nos corrimões, na caixa de leite, na torneira... enfim, em uma infinidade de lugares? Pois é, isso tem um nome. E muito mais que um nome, por vezes esse fenômeno faz parte da estratégia para a concepção, desenvolvimento e design de um produto.

Pareidolia é um fenômeno psicológico que envolve um estímulo vago e aleatório, geralmente uma imagem ou som, sendo percebido como algo distinto e com significado. O maior exemplo de todos é reconhecer objetos no formato das nuvens. Em carros isso também é mais do que batido. Recentemente a consultoria EFS, com o apoio de antropólogos das universidades de Viena e de Chicago, realizou uma pesquisa para saber a relação entre o consumo de carros e o seu design. Além de comprovar que os consumidores identificam sim os rostos humanos nos carros, a pesquisa também apontou uma preferência para os automóveis sorridentes! Quanta alegria...

Se você levar à risca esse conceito, por que não utilizar a estratégia também na concepção de logos e materiais de comunicação? Já tem um pessoal por aí que engatou a ideia e segue produzindo coisas do tipo. Por vezes as comparações podem ser exageradas, mas se olharmos com atenção, elas dizem algumas coisas nas entrelinhas, não?



Muitas pessoas dizem que a chaleira acima da jcpenney remete a um dos ícones da história mundial. Você já sacou quem é? Faz um esforcinho aí... Por que cargas d’água alguém atrelaria sua marca, ou produto, a um dos maiores – se não o maior – ditador sanguinário da nossa história? Hitler seria mesmo um bom garoto propaganda? Sinceramente, eu vejo sim o rostinho adorável dele no produto. A alça da chaleira me lembra aquele cabelinho lambido jogado para a esquerda e a tampa remete ao seu bigodinho style. Não dá para saber se foi estrategicamente pensado, mas eu que não usaria uma chaleira com a cara desse cidadão para tomar o meu cafezinho matinal!

Outro exemplo, totalmente intencional e parcialmente forçado, é o anúncio da linha colorida da Tramontina. Toda arte foi desenvolvida em objetos brancos, sem graça, mortos e, ainda por cima, a composição deles forma um rosto triste. Que dó, cara! Por isso, use a linha colorida (estilo Romero Brittto) da Tramontina. Uhuuuul! Acho a proposta legal, mas um tanto quanto forçada!


Como eu disse, tem uma galera indo a fundo na Pareidolia. Um grupo de designers alemães está procurando por todo o planeta, com o auxílio de satélites, imagens de montanhas e colinas que tenham alguma semelhança com rostos humanos. Com a ajuda do Google Faces, um programa desenvolvido para escanear essas grandes formações naturais em variados ângulos, os caras já estão pirando na ideia de encontrar o rosto perfeito por aí!

Enfim, a Pareidolia é sensacional. Eu realmente curto esse tipo de coisa. Fora do mundo da comunicação, publicidade e afins, esse fenômeno é sensacional quando se trata de obras de arte. Tanto em quadros, quanto em esculturas, muitos artistas utilizam essa “estratégia” para compor um trabalho. Talvez eles sejam boas fontes das quais os designers e criativos da vida possam beber!

GUILHERME Azevedo
Atendimento e planejamento da LB Comunica,
violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense

9.13.2013

Muitos anos de vida!


Há dois anos nascia a LB Comunica! Durante todo esse tempo vivemos muitas mudanças, novidades, projetos, realizações, choramos as saídas de amigos e celebramos a chegada de novos, saboreamos deliciosos almoços de aniversários, nos reunimos em longos brainstorms, manuseamos muitos e muitos brindes, entre outras coisas.

Às vezes é até difícil parar, olhar para trás e ver o quanto evoluímos, o quanto crescemos. Os dias geralmente são tão punks que nem mesmo aquela respirada ou cafezinho vespertino dão as caras por aqui! Mas o mais importante de tudo é reconhecer o job bem-feito e, mais que isso, a satisfação de trabalhar ao lado de pessoas adoradas e em um ambiente acolhedor.

Deixamos aqui a nossa singela homenagem a todos que, de alguma maneira, fizeram parte da nossa história. Obrigado por abrilhantarem nossos dias, cada qual com seus trejeitos, cada qual com sua expertise e experiência. A LB também é extremamente grata por ter feito parte da vida de vocês!


Saúde!

9.11.2013

11 de setembro, uma tragédia de oportunidades

Estar atento às datas comemorativas e eventos da atualidade pode dar mais visibilidade ao seu anúncio, campanha ou à uma postagem como esta, que não está aqui nesta data por mera coincidência. Claro que este não é o único fator que vai fazer deslanchar a sua publicação, mas é um ponto importante a se considerar. Os criativos adoram usar essas oportunidades, afinal, quando se fala de processo criativo é imprescindível que a peça tenha um mix de situação cotidiana + inovação. Dessa maneira, nada melhor do que usar o assunto do momento.

Uma prova disso são os diversos anúncios criados com base no ataque terrorista às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001. Os feedbacks que eles receberam não foram totalmente positivos, afinal é um assunto delicado que abalou a estrutura financeira e emocional de uma superpotência, feriu a moral política norte-americana e, muito além disso, envolveu quase 3.000 mortes de cidadãos de quase 70 países.

Neste aspecto, um anúncio que talvez tenha sido o mais polêmico aqui no Brasil foi o da WWF Brasil, em 2009, que relaciona o fato com os problemas ambientais. A peça, premiada com Merit no OneShow (2009), ilustra dezenas de aviões indo em direção a Manhattan, Nova Iorque, e afirma “... o Tsunami matou 100 vezes mais pessoas do que o 11 de setembro de 2001. O planeta é brutalmente poderoso. Respeite-o. Preserve-o.”. Para a opinião pública norte-americana a veiculação foi desrespeitosa. Embora estratégias como esta já tenham sido utilizadas muitas vezes no mundo da publicidade, para eles é imperdoável que brinquem com a data.

A WWF disse que jamais viu e aprovou a criação – condenando a peça. Do outro lado, a agência que assinou o trabalho declarou em nota que o anúncio Tsunami para a WWF Brasil foi criado no ano de 2008, pedindo desculpas a todos que se sentiram ofendidos: “Este anúncio nunca deveria ter sido feito e não retrata a filosofia desta agência”. A campanha também foi composta por uma peça impressa e por um vídeo:




Os nossos vizinhos lá de cima são tão traumatizados que se sentiram ofendidos até com a minimalista abertura da quinta temporada da série “Mad Men”. Eles disseram ao jornal The New York Times que são ofensivos por trazerem à mente a imagem das vítimas forçadas a saltar das Torres Gêmeas. Outdoors e outras peças de mídia exterior retratam um homem de terno preto, o protagonista Don Draper, em queda livre, em referência à abertura do programa. O AMC, canal americano de televisão por assinatura, emitiu esta declaração explicativa ao Times: "A imagem de Don Draper rolando pelo espaço tem sido usada desde que série começou, em 2007, para representar um homem cuja vida está em crise. A imagem usada na campanha serve como uma metáfora para o que está acontecendo na vida ficcional de Don Draper, e de forma alguma referencia eventos reais.”










Já outros anúncios foram mais neutros, ou usaram a estratégia de forma que não soou agressiva à população e principalmente aos familiares das vítimas. Veja alguns:
  

"For nature, everyday is 9/11?" (“Para a natureza, todo dia é 11 de setembro”), para a Fondation Nicolas Hulot.


Things hard to explain, in a language you understand.” (“Coisas difíceis de explicar, numa linguagem que você entende.”), para The Moscow News.
 

Terrorism - related deaths since 2001: 11.337 • Tabacco - related deaths since 2001: 30.000.00” (Terrorismo - mortes relacionadas desde 2001: 11.337 • Tabacco - mortes relacionadas desde 2001: 30.000.00), para a ASH.


Americans stand United” (“Os americanos estão unidos”), para a Arab American Institute.
Este inclusive está, hoje, na home do site deles, com a mensagem de que estão de luto em apoio a toda nação no marco do 12º aniversário da tragédia.


Texto ao lado dos prédios do World Trade Center: “2.863 people died” (“2.863 mortes”)
Texto ao lado da menina: “630 million of homeless people in the world. The world against terrorismo. It should also be Unitedagainst poverty.” (“630 milhões de indigentes no mundo. O mundo unido contra o terrorismo. Deviam fazer o mesmo contra a pobreza”), para a MTV.

Esta campanha ficou no ar apenas um dia e foi censurada pelo governo dos Estados Unidos, pois minimizavam o atentado ao WTC diante da AIDS, da fome e da miséria. Três variações faziam parte da campanha.


Reading Humo can have serious consequences.” (“Ler Humo pode causar consequências graves.”), para a Humo. Essa revista ficou famosa pelos seus anúncios com alto teor de humor.

Quando o anúncio cai na crítica negativa, muitos dão aquela bela e velha desculpa de que o job não foi aprovado ou que houve um erro no processo de aprovação e até mesmo que os responsáveis já não trabalham mais na empresa. Até que ponto é verdade, não se sabe. Para que não ocorram situações embaraçosas é muito importante que pessoas de diferentes vertentes deem o seu pitaco na ideia/mensagem. A bagagem de cada um pode dar um olhar muito diferente para um mesmo assunto de acordo com os valores que se tem.

PAULO Matos Jr
Coordenador de criação na LB Comunica,
rato de academia e baladeiro de plantão

9.09.2013

Feliz Dia do Administrador de Empresas

Para você que sabe, como ninguém, transformar números em resultados positivos; para você que, dia após dia, põe-se a frente dos negócios e exerce sua liderança de forma a engajar e melhorar a atuação da empresa no mercado; para você que cuida dos balanços financeiros como se fossem filhos, projeta estratégias e busca alcançar as metas e objetivos propostos: nossos sinceros Parabéns pelo Dia do Administrador de Empresas!


Como de praxe, aqui na LB todos os profissionais são reconhecidos pelo seu dia. Hoje, 9 de setembro, a bola da vez são nossos queridos administradores de empresas – Agata, Camila e Nelson –, parte de um capacitado time que segue em busca do melhor gerenciamento estratégico da agência, sempre pensando fora da caixa e com visão a longo prazo!



E como não pode faltar, aquela lembrancinha simbólica para alegrar (e adoçar) esta data tão especial! Parabéns a todos os Administradores de Empresas!

9.06.2013

Crase ou não crase: eis a questão!

Quem nunca passou um sufoco na hora de escrever com crase ou sem crase, que atire a primeira pedra! Principalmente depois que o novo acordo ortográfico chegou para confundir ainda mais nossa cabeça, a utilização (ou não) da crase ainda é tormento para muitas pessoas e até mesmo para profissionais da área de comunicação.

Para tentar solucionar um pouco as dúvidas com relação à crase, vou tentar simplificar o processo.
Primeiramente, temos que saber que a crase não é um acento gráfico, é o nome que se dá a fusão de duas vogais iguais. Crase significa a fusão da preposição “a” + o artigo definido “a”, e o sinal que indica essa fusão é o acento grave.

Vejamos alguns casos em que “a” e “a” se fundem:
  • Vou a + a escola.
  • Vou à escola.
  • Refiro-me a + aquele menino.
  • Refiro-me àquele menino.
Só pode ocorrer esse tipo de crase quando em uma frase a palavra anterior exigir a preposição “a” e a palavra seguinte exigir o artigo “a(s)”. Se não houver a presença de um desses elementos, não ocorrerá a crase.
  • Dê os convites a + as meninas.
  • Dê os convites às meninas.
Para saber se há ou não crase, você pode aplicar uma regra simples que resolve a maioria dos casos: substitua a palavra que sucede “a” ou “as” por uma palavra masculina. Se ocorrer o uso de “ao” ou “aos”, é porque há crase e o acento grave deve ser usado, por exemplo:
  • Ele se dedica à pintura.
  • Se substituirmos a palavra pintura por tênis, que é uma palavra masculina, teremos:
  • Ele se dedica ao tênis.
  • O uso de “ao” é obrigatório; logo ocorre a crase.
A crase sempre será utilizada quando indicamos as horas. Por exemplo: “Chego à meia-noite” e “Saio às nove horas”. O mesmo nas locuções adverbiais, como: à tarde, às vezes, à noite, à custa de, à espera de, à medida que, à proporção que etc.

Não ocorrerá crase antes de palavras masculinas, antes de verbos, antes de pronomes pessoais e antes de pronomes de tratamento. Por exemplo:
  • Vou a pé para casa.
  • Estou decidido a comprar esse carro.
  • Tome o remédio gota a gota.
  • Isso não interessa a ela.
  • Peço a Vossa Senhoria esse favor.
Quando tiver dúvida sobre o uso da crase em uma palavra, um site bacana para consultar o é o Manual de Redação do Estadão. Outra dica é adquirir o quanto antes um dicionário já com o novo acordo ortográfico. Estes novos dicionários possuem apêndices explicativos sobre o uso da crase, acentuação, uso dos porquês, entre outras regras gramaticais.


MICHELLE Segantini

Redatora e assessora de imprensa na LB Comunica,
apaixonada por gatos e mais uma no bando de loucos


9.04.2013

Design Thinking: a fórmula mágica!

Há algum tempo, entrei em contato com esse tal de design thinking. Quando comecei a ler sobre toda a linha de raciocínio, logo vi que não se tratava apenas de um conjunto de regras para o desenvolvimento de produtos em geral ou um modelo de gestão restrito. Então me perguntei: o quão útil isso pode ser para todos aqueles que não trabalham necessariamente com desenvolvimento de produtos, comunicação, etc? Pesquisando um bocado sobre cursos e textos relacionados ao tema, me deparei com uma grande quantidade de profissionais interessados e que, de fato, não trabalham com diretamente com desenvolvimentos. Portanto, eu cheguei à conclusão de que o design thinking trata de uma linha de raciocínio estratégico que pode ser usada para qualquer coisa na vida!
Esse conjunto de métodos e processos visa abordar qualquer problema da melhor forma possível, partindo da visão do ser humano para buscar soluções e estudar a melhor saída para uma grande massa. A partir daí, usar e abusar de criatividade para adequá-la a um contexto amplo. Analisando a situação da maneira mais acessível possível, é fato que, quando desenvolvemos qualquer tipo de projeto, fazemos de tudo para que um grande número de pessoas ache isso muito legal, mas nossas pequenas decisões do dia a dia nem sempre recebem essa atenção.

E é desse ponto que eu tirei minha conclusão a respeito da abrangência do design thinking. Afinal, uma ideia é como uma explosão de compreensão acerca de determinado tema e diante de um objetivo específico. É um ponto de vista baseado no que conhecemos, em nossa bagagem. A ideia é a embaixadora do nosso ser em sua forma mais pura, buscando caminhos para afirmar aquilo que pensamos e sentimos, aquilo que somos no geral.

Vamos pensar um pouco: em seu local de trabalho cada individuo tem suas particularidades e preferencias. Muitas delas podem acabar te incomodando, por exemplo, a forma como isso ou aquilo é organizado, ou desorganizado, dependendo do ponto de vista. Se você consegue enxergar uma linha de raciocínio entre o objetivo coletivo, relacionado ao modo como organiza seus projetos e modelo de organização, passa a ser apenas questão de adaptar criativamente sua proposta de melhoria organizacional e pronto! Assim a coisa fica à sua preferência e você facilita o processo coletivo no geral. É só uma questão de trabalhar sua ideia considerando o fator humano. O objetivo não é impor seu ponto de vista superior, e sim buscar um raciocínio que solucione um problema na vida de muitos. Portanto, é um serviço prestado ao grupo, com sua assinatura!

Posso dar um exemplo da minha vida pessoal: quando eu era adolescente, passava horas intermináveis tocando guitarra e deixando meus pais mortos de preocupação, afinal eles me queriam mergulhado nas tarefas do colégio, que provavelmente me garantiriam um futuro. Foi preciso trabalhar muito bem o argumento de que, me dedicando às seis cordas da guitarra, eu estaria ampliando meus horizontes acerca de como o posicionamento político influenciava no tipo de música que meus artistas favoritos faziam; que ensaiando uma música complexa por dias e dias eu treinava minha memorização, facilitando a assimilação de conteúdos diversos; e que desbravar o braço do instrumento em busca das notas que ouvia no rádio me ajudava muito a desvendar os mistérios das equações matemáticas. No fim, eu acabei mostrando que a minha maneira era só um caminho alternativo para resolver um problema em comum para eles: colocar algum conteúdo que prestasse na minha cabeça, para eu me desenvolver como um ser humano com grandes perspectivas na vida e capacitado a atingir meus objetivos. Na época eu realmente achava que estava enrolando os velhos, mas isso tudo acabou se concretizando como a mais pura verdade. Vou só como podemos usar a solução estratégica de problemas em qualquer âmbito da vida?

Para terminar, separei uns links nos quais você pode conferir informações mais técnicas sobre o processo de design thinking e descobrir as utilidades que isso possa ter na sua própria vida. Aqui você vai ter uma visão geral das etapas. Aqui há discussões sobre o conceito na prática e a utilidade dele e um vídeo sobre o curso que a ESPM fornece de design thinking com alguns alunos falando sobre suas experiências. O legal é que podemos ver vários perfis diferentes tratando da contribuição desse tema para suas vidas!


MARCELO Rodrigues
Assistente de criação na LB Comunica
e apaixonado por games, HQs, filmes e seriados

9.02.2013

Não se reprima, não se reprima...

Quem foi que disse que alguns dos melhores cases do mercado publicitário, planejamentos estratégicos muito bem amarrados e campanhas de marketing com resultados fenomenais foram desenvolvidos apenas com base nas teorias de Kotler, nos 4, 7, ou seja lá quantos P’s de marketing, análise SWOT e derivados?

É claro que as teorias e análises dos grandes mestres, conhecimentos acadêmicos, know-how de mercado e outros fatores são imprescindíveis para garantia de bons resultados nos esforços de comunicação. Mas, não podemos negar que, por vezes, as ideias brilhantes surgem nos brainstorms a partir das referências de coisas que simplesmente gostamos!  É muito importante valorizar e trabalhar essas ideias que podem ser a chave para uma campanha memorável e com resultados muito além do esperado.

Portanto, vamos quebrar esse paradigma de que estudantes de comunicação precisam ser cults e que, a partir do momento em que você colocou o pé na universidade não pode mais ler Turma da Mônica ou gostar de um filme trash, afinal de contas, aquela ideia espetacular pode vir justamente desse tipo de referência e atingir o seu público de forma simples e eficaz.
Você mesmo, como consumidor, já se deparou com diversas campanhas com as quais se identificou, não foi? Estamos falando daquelas que você assiste ao filme publicitário e se enxerga no papel do personagem. Normalmente elas vêm seguidas de exclamações como “Nossa! Lembra disso!?” ou “Ahhhh esse aí sou eu!” ou ainda ”Isso é a cara de fulano, preciso mostrar pra ele!”

Querem um exemplo?
Campanha: "Corrida Maluca"

Nessa campanha, a Peugeot utilizou o cenário do desenho da Corrida Maluca e os principais personagens: Dick Vigarista, Penélope Charmosa, Peter Perfeito, Irmãos Rocha, entre outros, para captar a atenção do público e mostrar o posicionamento da campanha: “Dentro dele é outro mundo”. E quem não achou o máximo!?

Portanto, se você pensa em entrar (ou já entrou) para o time dos comunicadores, aproveite!
Mergulhe de cabeça nos livros técnicos, esteja sempre atualizado, observe as tendências de mercado, mas, de forma alguma, deixe seus hobbies de lado ou torça o nariz quando seu colega de trabalho confessar que está louco para fazer um curso de sushiman.

E, quando questionado por qualquer um sobre seus gostos, diga sem medo: “Sou comunicador e estou ganhando repertório...”. A regra é: faça como os Menudos e “não se reprima”. Pare agora mesmo de bloquear novas ideias e acabar com a sua chance de ir pra Cannes, pois, para o universo maravilhoso da comunicação, tudo é referência.
BIANCA Franzini
Atendimento e planejamento da LB Comunica, antenada em tudo o que rola
de novo no meio da comunicação e apaixonada por séries e livros