9.04.2013

Design Thinking: a fórmula mágica!

Há algum tempo, entrei em contato com esse tal de design thinking. Quando comecei a ler sobre toda a linha de raciocínio, logo vi que não se tratava apenas de um conjunto de regras para o desenvolvimento de produtos em geral ou um modelo de gestão restrito. Então me perguntei: o quão útil isso pode ser para todos aqueles que não trabalham necessariamente com desenvolvimento de produtos, comunicação, etc? Pesquisando um bocado sobre cursos e textos relacionados ao tema, me deparei com uma grande quantidade de profissionais interessados e que, de fato, não trabalham com diretamente com desenvolvimentos. Portanto, eu cheguei à conclusão de que o design thinking trata de uma linha de raciocínio estratégico que pode ser usada para qualquer coisa na vida!
Esse conjunto de métodos e processos visa abordar qualquer problema da melhor forma possível, partindo da visão do ser humano para buscar soluções e estudar a melhor saída para uma grande massa. A partir daí, usar e abusar de criatividade para adequá-la a um contexto amplo. Analisando a situação da maneira mais acessível possível, é fato que, quando desenvolvemos qualquer tipo de projeto, fazemos de tudo para que um grande número de pessoas ache isso muito legal, mas nossas pequenas decisões do dia a dia nem sempre recebem essa atenção.

E é desse ponto que eu tirei minha conclusão a respeito da abrangência do design thinking. Afinal, uma ideia é como uma explosão de compreensão acerca de determinado tema e diante de um objetivo específico. É um ponto de vista baseado no que conhecemos, em nossa bagagem. A ideia é a embaixadora do nosso ser em sua forma mais pura, buscando caminhos para afirmar aquilo que pensamos e sentimos, aquilo que somos no geral.

Vamos pensar um pouco: em seu local de trabalho cada individuo tem suas particularidades e preferencias. Muitas delas podem acabar te incomodando, por exemplo, a forma como isso ou aquilo é organizado, ou desorganizado, dependendo do ponto de vista. Se você consegue enxergar uma linha de raciocínio entre o objetivo coletivo, relacionado ao modo como organiza seus projetos e modelo de organização, passa a ser apenas questão de adaptar criativamente sua proposta de melhoria organizacional e pronto! Assim a coisa fica à sua preferência e você facilita o processo coletivo no geral. É só uma questão de trabalhar sua ideia considerando o fator humano. O objetivo não é impor seu ponto de vista superior, e sim buscar um raciocínio que solucione um problema na vida de muitos. Portanto, é um serviço prestado ao grupo, com sua assinatura!

Posso dar um exemplo da minha vida pessoal: quando eu era adolescente, passava horas intermináveis tocando guitarra e deixando meus pais mortos de preocupação, afinal eles me queriam mergulhado nas tarefas do colégio, que provavelmente me garantiriam um futuro. Foi preciso trabalhar muito bem o argumento de que, me dedicando às seis cordas da guitarra, eu estaria ampliando meus horizontes acerca de como o posicionamento político influenciava no tipo de música que meus artistas favoritos faziam; que ensaiando uma música complexa por dias e dias eu treinava minha memorização, facilitando a assimilação de conteúdos diversos; e que desbravar o braço do instrumento em busca das notas que ouvia no rádio me ajudava muito a desvendar os mistérios das equações matemáticas. No fim, eu acabei mostrando que a minha maneira era só um caminho alternativo para resolver um problema em comum para eles: colocar algum conteúdo que prestasse na minha cabeça, para eu me desenvolver como um ser humano com grandes perspectivas na vida e capacitado a atingir meus objetivos. Na época eu realmente achava que estava enrolando os velhos, mas isso tudo acabou se concretizando como a mais pura verdade. Vou só como podemos usar a solução estratégica de problemas em qualquer âmbito da vida?

Para terminar, separei uns links nos quais você pode conferir informações mais técnicas sobre o processo de design thinking e descobrir as utilidades que isso possa ter na sua própria vida. Aqui você vai ter uma visão geral das etapas. Aqui há discussões sobre o conceito na prática e a utilidade dele e um vídeo sobre o curso que a ESPM fornece de design thinking com alguns alunos falando sobre suas experiências. O legal é que podemos ver vários perfis diferentes tratando da contribuição desse tema para suas vidas!


MARCELO Rodrigues
Assistente de criação na LB Comunica
e apaixonado por games, HQs, filmes e seriados

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