11.29.2013

Para os amantes da área de Comunicação a dica é: The Crazy Ones

O meu post dessa semana será uma dica de série para profissionais de marketing (assim como eu), publicitários, comunicólogos e amantes da Comunicação.

A série acompanha a jornada de trabalho e a vida das pessoas que trabalham para a agência de publicidade Roberts & Roberts, liderada por Simon Roberts (Robin Williams), um imprevisível, genial e bem-sucedido publicitário e sua filha Sydney Roberts (Sarah Michelle Gellar), que é mais racional e determinada em fazer seu nome. Apesar de serem opostos, são capazes de criar maneiras incomuns para conseguir captar e manter clientes, mesmo quando seus próprios funcionários acham que são loucos.


A cada novo episódio, a série nos apresenta um caso de um novo cliente e de algum job ou campanha voltada para eles, que acaba conseguindo prender o telespectador por suas genialidades e ideias fantásticas que fazem brilhar os olhos das pessoas que trabalham nesse meio.



A série americana pertence ao canal CBS, tem 20 minutos de duração e atualmente está em seu 9º episódio. Como ainda não estreou no Brasil (novidade), você pode acompanhar pela internet assim como eu! #FicaDica

RAFAEL Freitas
Estagiário de atendimento e planejamento da LB Comunica, estudante de Marketing,
antenado em tudo o que rola de novo no mundo da música e apaixonado por séries

11.27.2013

Dia de festa!


Hoje é mais um daqueles grandiosos dias de festa aqui na LB. Em comemoração ao aniversário da nossa querida Coordenadora de Redação, Adriana Gordon, o almoço estava uma maravilha. Produzido pelas mãos de anjo dessas duas aí de baixo, o cardápio do dia foi: Fagottini ao molho branco e ao molho sugo, filé de frango e uma colorida salada!

E, como a temperatura pede, não poderia faltar o bolo sorvete crocante! Mas, deixando de lado todas as comilanças, o importante mesmo é desejar muita “çaúde, pás e çusseso” para aquela que não nos deixa passar um errinho sequer de gramática, não? Hahaha, brincadeiras à parte, toda a equipe LB te deseja tudo do bom e do melhor, Dri. Conte sempre conosco e muitos anos de vida!

11.25.2013

E então surge o Lulu, um app polêmico

Ao andar pelas ruas, no metrô ou ir a restaurantes, vemos que as pessoas estão cada vez mais conectadas. Elas não desgrudam os olhos de seus aparelhos, seja um tablet, smartphone ou qualquer outro similar. O acesso mobile representa uma média de 20% do tráfego online no Brasil, número bem considerável que vem crescendo absurdamente. Com isso, o mercado tem um novo panorama e, assim, os negócios e as ferramentas de marketing seguem novos rumos e estratégias. 

Um exemplo é a avalanche de apps disponíveis nas prateleiras das “stores” para iOS e Android. A quantidade é maior a cada dia e vem atingindo de uma forma devassadora os usuários. Obviamente, muitas pessoas, como eu, devem baixar muitos desses e simplesmente nem usar. Eles ficam apenas ocupando espaço e, caso precise deles algum dia, venham a ser utilizados. No caso dos apps de redes sociais, esses sim são os mais utilizados no dia a dia, como o Facebook, que é o campeão e não poderia deixar de citá-lo. Digo “campeão” pois, embora a própria companhia tenha admitido recentemente que teve uma queda nos acessos diários de seu site, em especial por usuários adolescentes, ainda é a maior rede social existente. O motivo dessa queda é exatamente esse monte de redes sociais que são lançadas a cada minuto (exagero, claro), que tenta mudar o foco dos usuários.

Agora, cheguei no ponto que eu queria! 

Semana passada, como de costume, entrei na App Store para ver o que tinha de novidade, e o que eu vi? Hein? Hun, gente? Hein? LULU! Sim, um negócio chamado Lulu. Entrei na descrição e vi que era uma rede social para as mulheres falarem mal dos homens. Não dei muita atenção, até porque pensei: “Isso elas fazem numa roda de amigas, num bar em casa, no grupo do Whatsapp”. Só que hoje eu recebi uma mensagem inbox no Facebook, direcionada a um grupo de amigos homens, se desculpando pelo spam, mas que estava dando uma dica para que nossos perfis não aparecessem no tal aplicativo, caso não quiséssemos participar da “brincadeira”. E querem saber do mais engraçado? É que isso partiu de uma MENINA, OHHH! Pois é, ela não curtiu o lance. Daí você, caso não saiba exatamente do que se trata, pode pensar que é besteira, assim como pensei, mas ela citou algumas hashtags que estão sendo utilizadas, como #nãofaznemcócegas e/ou #maisbaratoqueumpãonachapa... disso pode partir para muito pior.

Falando rapidamente como funciona: há algum tempo o Facebook passou a ser utilizado como “ferramenta de cadastro” por inúmeros sites nos quais você faz o login com sua conta e não precisa ficar incluindo aquele monte de dados chatos. E o Lulu também usa a base de dados do nosso campeão para fazer essa brincadeira toda, que alguns até consideram como aplicativo para se fazer vingança contra ex-paqueras e namorados. As mulheres podem avaliar os fatores como humor, aparência, educação, primeiro beijo, ambição, sexo e comprometimento. A usuária deve detalhar como conheceu o tal fulano e, em seguida, responder as perguntas automáticas que o app sugere. A partir daí, gera uma combinação de notas que vai de 1 a 10. Apesar de estar conectado com o Facebook, não é publicado nada e as mulheres tem o anonimato garantido.

No vídeo eles tentam mostrar que é um lance legal para o cara, que a fama dele vai ser de “o pegador”. Inclusive, mostra uma moça classificando o perfil na frente dele. Sabemos que isso será 0,001% dos casos. 



Para você, meu caro amigo, que como eu não está de acordo com essa nova rede social e não quer ser alvo de opiniões maldosas publicamente, aqui está o link que me foi enviado. Daí basta:

1. Clicar em “Remove my profile now” (Remover meu perfil agora)

2. Entrar com seu login e senha na caixa de diálogo que abrir (se você já estiver logado no Facebook, clique em “OK”)
3. Clique em “Yes, remove my profile” (Sim, remova meu perfil)


4. E pronto, ele vai te dizer:



Se você for um cara, peça para sua amiga, namorada, ex, paquera, conferir se está desativado e ela pode te confirmar, a não ser que ela esteja mal intencionada com você rs. Veja abaixo como aparecia meu perfil e como está aparecendo agora, depois de eu ter bloqueado.


O melhor de tudo é a mensagem que eles colocam em uma parte do processo de descadastramento: “Só para entender: nós estamos oferecendo-lhe acesso a mais de um milhão de meninas - meninas que estão aqui especificamente para olhar para você, falar sobre você, e dar-lhe a atenção e você não está interessado...” — Para, né? E ironicamente eles colocam uma “minazinha” chorando na página de descadastro.

Devo ressaltar que o app não é apenas para detonar a raça masculina, que também tem as classificações positivas. Não sei como isso funcionou nos EUA, mas aqui no Brasil, culturalmente falando, a chance do cara ser ridicularizado é muito alta. É aquela velha história: falar bem de um produto é para duas ou três pessoas, enquanto falar mal é para 10, 15 pessoas. No caso do app, para rede inteira.  

Caso você queira pagar pra ver, pode se cadastrar no site com seu perfil e ter acesso a sua reputação. Se o negócio ficar feio para o seu lado, meu camarada, utiliza esse tutorial aí de cima e pronto, sai de fininho rs. Vale também eu abordar que há coisas mais tensas rolando como esta matéria aqui

Recebi informações de que há também dois aplicativos similares, porém com uma história reversa, em que os homens classificam as mulheres. Encontrei essa notícia aqui sobre um deles, mas não encontrei o aplicativo para download nem na App Store (Apple), nem na Play Store (Android). Veremos cenas do próximo capítulo!

PAULO Matos Jr
Coordenador de criação na LB Comunica,
rato de academia e baladeiro de plantão

11.22.2013

Viagem programada!

Quem nunca passou por um perrengue na hora daquela viagem tão esperada, daqueles do tipo: fez um pacote incrível, barato, com várias programações inclusas e, quando chegou lá, era uma tremenda furada. O hotel não era aquela beleza anunciada e as programações não eram nada daquilo que estavam sendo vendidas.

A gente logo pensa naquele velho ditado: “O barato sai caro”. Esse problema acontece muito quando não pesquisamos direito o que está sendo vendido e nem nos preocupamos em procurar saber o que os outros falam sobre as experiências de determinadas viagens.

Novembro já está no finalzinho e, pra quem quer aproveitar ao máximo esse restinho de ano e comemorar a chegada de 2014, precisa estar atento ao local onde quer passar as férias. Então, agora é o momento de pesquisar tudo e depois montar as malas, não é mesmo?



Uma boa pedida pra se dar bem na hora de escolher o repertório de viagem perfeito é entrar em alguns blogs que dão dicas incríveis de lugares, comidas típicas e diversão. O segredo também é observar o que a galera está comentando nos posts.

O Matraqueando tem destinos nacionais e internacionais pra você escolher. Além disso, dá dicas legais de como aproveitar melhor sua viagem, qual é o destino certo pra você, os sete pecados capitais do turista, como montar sua viagem pela internet, entre várias outras dicas importantes.

Quem adora se divertir muito gastando pouco, o Mãos de Vaca é a melhor pedida para pesquisar lugares baratinhos e ter em mãos guias práticos. A variedade é imensa: Nova Iorque, Roma e outros.

Já o Viajando com Pimpolhos é voltado para os pais que adoram fazer programas divertidíssimos com as crianças, com dicas de viagens para parques, praias, cruzeiros e ecoturismos. O blog deixa os pais à vontade para se programarem com os pimpolhos de uma forma segura.

Para que sua viagem seja inesquecível, e não aconteça nada de inesperado em seu roteiro, pesquise os blogs que dão altas dicas e veja o que as pessoas comentam. Afinal, o mundo da comunicação digital veio para ajudar a nós também, os consumidores.

Agora é com você, programe-se e curta sua viagem! ;) 

SUZANE Almeida
Recepcionista da LB Comunica, estudante de comunicação,
aspirante a blogueira de moda e personal stylist

11.20.2013

Começo, meio e fim

Tudo começa bem. Parece que nossas crianças, quando iniciam o aprendizado da fala e, posteriormente, da escrita, trilham o caminho certo. As letras, as sílabas, as palavras vão surgindo e, de repente, estão se comunicando melhor, ouvindo e contando histórias.


O que acontece alguns anos depois é um verdadeiro mistério. Realmente me preocupo com nossa turma dos 16 aos 20 anos – e redondezas! Outro dia, não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Um professor perguntava a um grupo de meninas, recém-saídas do ensino médio para a faculdade, a respeito de suas trajetórisa em determinado esporte que haviam praticado. Nenhuma delas foi capaz de contar sua própria experiência com começo, meio e fim. 

Tristeza em face das frases curtíssimas, formadas com cinco palavras, no máximo, monotonia diante das frases iniciadas todas com a mesma palavra, “daí”. Saudades de sujeito, verbo e predicado, coisas que pareciam chatas nos tempos de escola.   

Aí está: vamos começar uma campanha em prol das histórias com começo, meio e fim! Será preciso investir em treino, suor e, quem sabe, lágrimas, com muitas páginas descartadas. Mas o que restar ao final terá grande valor! Avante!

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

11.18.2013

Pipoca, guaraná e repertório

Esse post é dedicado a todos os estudantes, aspirantes à área de comunicação ou àqueles que já são comunicólogos, marketeiros, jornalistas, redatores, criativos, planners, fotógrafos, RPs, enfim, a nomenclatura não importa. É para você que, assim como eu, ama comunicação. 

Não sei se mais alguém ficou com esse trauma, mas me recordo (muito bem) daquela listinha de “obras obrigatórias” que fui, de fato, obrigada a ler ou assistir para garantir uma boa pontuação (ou pelo menos a mínima necessária) nos vestibulares para os cursos de comunicação. E, cá entre nós, pelo que percebi na enquete que fiz com alguns amigos da área para elaborar esse post, não fui a única a fugir de alguns títulos ou sentir calafrios quando o assunto eram as tais “bibliografias obrigatórias”.


Mas, ao longo da faculdade e agora da pós graduação, fui conhecendo muitos títulos sensacionais que retratam o dia a dia na área de comunicação e, confesso, também dei uma segunda chance para alguns dos ‘obrigatórios’ e acabei gostando. Tanto que a agora coloco a culpa no nervosismo que me fez adquirir o trauma inicial. 

Alguns mostram cases com jogadas de marketing incríveis, outros exaltam o jogo de cintura (que também é super importante) dos profissionais numa situação problema e há ainda aqueles filmes ou animações que não têm diretamente essa temática, mas passam conceitos e visões muito valiosas para nós comunicadores. 

Então, quero dividir com vocês essas maravilhas que abriram ainda mais meus olhos para esse universo e que, com certeza, vão garantir tardes divertidas de pipoca, guaraná e repertório. 

Marketing / Publicidade
  • 1,99 - Um Supermercado Que Vende Palavras
  • A Rede Social 
  • Amor por Contrato 
  • Art & Copy 
  • Branded
  • Crazy People 
  • Do que as Mulheres Gostam
  • Em Boa Companhia
  • Lemonade 
  • Mad Men - Comunicados do Front Publicitário
  • Medianeras
  • Menina dos Olhos (Jersey Girl)
  • No
  • O Show de Truman
  • Sucesso a Qualquer Preço
  • The Crazy Ones
Jornalismo
  • A Calúnia 
  • A Vida de David Gale
  • Balibó
  • Boa Noite e Boa Sorte
  • Capote
  • Nos Bastidores da Notícia (Broadcast News)
  • O Diabo Veste Prada
  • O Grande Carnaval 
  • O Preço da Coragem 
  • O Repórter – A Lenda de Ron Burgundy 
  • Quase Famosos
  • Repórteres de Guerra (The Bang Bang Club)
  • Todos os Homens do Presidente
Fotografia
  • Dogville
  • Elefante
  • Janela Indiscreta
  • O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
  • Pulp Fiction
  • Retratos de Uma Obsessão 
Criação / Design
  • A Noiva-Cadáver
  • A Viagem de Chihiro
  • Alice no País das Maravilhas (Tim Burton)
  • Como Treinar o Seu Dragão
  • Curtas da Pixar  (todos)
  • O Estranho Mundo de Jack
  • Toy Story (todos)
  • Up - Altas Aventuras
Relações Públicas
  • A Grande Ilusão (All the King's Men)
  • Bob Roberts - Candidato ao Poder
  • Embriaguez do Sucesso
  • Erin Brockovich, Uma Mulher de Talento
  • Escândalos do Candidato (Primary Colors)
  • Hancock
  • Jerry Maguire - A Grande Virada
  • Mera Coincidência
  • O Discurso do Rei
  • Obrigado por Fumar
  • Por um Fio (Phone Booth)
  • West Wing: Nos Bastidores do Poder
OBRIGATÓRIO para todas as áreas de comunicação: Cidadão Kane (mostra como fazer uma narrativa eficaz, além de mostrar enquadramentos diferenciados para fotógrafos e publicitários).

Essa lista é para você. E, se eu ainda puder dar mais uma dica, faça um check list e veja todos. E, é claro que esse assunto também envolve livros da área de comunicação, mas isso é tema para o próximo post. ;)


BIANCA Franzini
Atendimento e planejamento da LB Comunica, antenada em tudo o que rola
de novo no meio da comunicação e apaixonada por séries e livros

11.14.2013

Muito obrigado, Ágata!

Hoje é um daqueles tristes dias de despedida aqui na agência. Depois de mais de um ano trabalhando juntos, nossa querida representante da ala dos Recursos Humanos se despede da LB


O até breve é sempre doloroso, mas o sentimento de ter contribuído e participado efetivamente para o crescimento da empresa é o que nos dá a certeza do dever cumprido. Cada novo projeto, cada nova ação, cada novo desafio que te fizeram crescer aqui dentro, tanto no âmbito profissional quanto pessoal, nos dão orgulho de ter trabalhado com alguém tão competente como você!

Toda a equipe LB te deseja sucesso, paz e muita saúde. Que os seus próximos passos sejam cada vez maiores, mais promissores e realizadores! Conte sempre conosco! =)

11.13.2013

Novembro Azul na LB


Cuidar da nossa saúde nunca é demais! Ainda mais quando o assunto é prevenção. Você sabia que para 2014 já estão previstos mais de 60 mil novos casos de câncer de próstata? Também sabia que esse é o segundo tipo de câncer que mais mata no Brasil? Pois é, e ainda por cima ainda rola aquele famoso preconceito: 44% dos homens nunca foram ao urologista.

É por essas e outras que a LB, em apoio ao movimento do Novembro Azul, produziu essas belezinhas ai de baixo! Então fique de olho que o papo é reto! ;)





11.11.2013

Redesign, é bom ter muito cuidado

Uma coisa que todo mundo já se deparou é com mudanças visuais de algum produto ou empresa que gosta. Pode ser a fachada do seu banco, o seu site de compras favorito ou até mesmo um produto na prateleira do supermercado (este com mais frequência). Cada um destes são bem diferentes uns dos outros, mas todos fazem parte de um mesmo processo, que chamamos de “Redesign”, seja de logotipo, de embalagem, de comunicação. Dependendo do que está em jogo, obrigatoriamente (ou quase) é necessário mexer em toda comunicação, mas para isso deve-se ter um bom plano estratégico ou pelo menos muito cuidado.

Vamos lá: quando uma empresa sente a necessidade e decide modernizar o logotipo dela, é muito importante que essa renovação se estenda aos outros meios de comunicação, pois quando há alteração significativa todo o restante deve “falar a mesma língua”, ou será como um Frankenstein. Imagine uma empresa, que já tenha site, decida mudar seu logotipo e simplesmente o insere na mesma posição e layout da antiga página. É como colocar rodas novas num carro velho. E, se a papelaria, arquivos digitais, brindes e produtos não acompanham o processo, a comunicação perde força e passa a ser incoerente. A renovação de marca é, em muitos casos, muito mais complexo do que desenvolver um projeto do zero. Claro que o redesign pode ser aplicado em vários níveis. Alguns são quase imperceptíveis, e não é sobre este que estou me referindo.  

Não se aplica a todos os produtos, mas as embalagens tendenciam a ter uma renovação com menor periodicidade. Alguns preferem manter a tradição e manter suas embalagens fielmente iguais por anos, ou mesmo desde o lançamento, que é o caso dos palitos de dentes Gina. Outros mantêm a maior parte das características inalteradas, como, por exemplo, a esponja de aço Bombril. Em contrapartida, outros mudam numa periodicidade absurda, como os rótulos da linha para cabelos Seda. Obviamente esses produtos têm segmentos diferentes e isso demonstra que essas mudanças podem, dependendo da empresa, ser usadas ao seu favor. No setor automobilístico, podemos considerar como adequação de marca a BMW que, desde 1917 para cá, teve sutis mudanças. Por outro lado, a FIAT permanece em contínua inovação e, de 1899 até hoje, mudou mais de uma dúzia de vezes suas formas.


O lado negativo do redesign acontece quando o projeto não é bem solucionado e influencia na imagem da empresa. Isso pode gerar um não reconhecimento da marca, por exemplo a não identificação da loja virtual na qual o consumidor está acostumado a acessar, na dúvida sobre a originalidade do produto de anos na prateleira e entre outras muitas situações que consecutivamente geram quedas nas vendas. E, se não houver um plano de ação a tempo e eficiente, é aí que a empresa fecha as portas. O que era pra ser algo bacana e renovador, vira um pesadelo.

Daí você me pergunta: “Nossa, mas tem alguma vantagem nisso?” E eu te respondo: “Tem, e muitas!”. As empresas que apresentam um redesign eficaz trazem um ar de inovação e são antenada, constroem credibilidade e reforçam a identidade da marca. Muitas vezes essa mudança inclui até mesmo uma alteração na postura dos funcionários para transmitir a nova conceituação, o que agrega valor. E a consequência disso é alavancá-la no mercado. 

Outra dúvida que surge é se há algum tempo estimado para que isso ocorra. Há diversas discussões sobre isso. Embora alguns defendam o tempo mínimo de 10 anos para redesign de marca, na minha opinião na maioria da vezes o mercado te pede isso, seja por uma questão de estratégia de marketing (posicionamento) e/ou falha na comunicação. Como falei há pouco, pode depender muito da segmento ou da estratégia de mercado traçada pela empresa. A Coca-Cola, por exemplo, nunca mudou. Já a Pepsi tem feito algumas mudanças inclusive com direito a um tiro no pé.

Alguns cases de sucesso a gente pode conferir abaixo:



Não simplesmente mude seu logotipo: verifique a necessidade, planeje, conceitue. O marketing existe para estruturar. Não mude sua identidade e pronto: abuse das ferramentas de comunicação para divulgar sua mudança. Campanhas de engajamento estão aí para isso, para envolver e disseminar novidades. 


PAULO Matos Jr
Coordenador de criação na LB Comunica,
rato de academia e baladeiro de plantão

11.08.2013

A importância da revisão na hora de aprovar uma peça publicitária

Muitas pessoas acham que, para revisar um conteúdo, basta dar aquela olhadinha uma ou duas vezes, certo?

Pera lá pessoal, quantas vezes já não olhamos várias vezes a mesma peça e quando ela saiu para divulgação encontramos aquele erro mais bombástico? Ou quantos cases nós já não vimos rodar por aí com piadinhas em cima de erros grotescos? Isso é péssimo para a agência e acaba prejudicando muito a marca anunciada - ai já viu o problema, né?


Concordo que, muitas vezes, a pressa para entregar tal material pode comprometer o tempo gasto com a revisão, mas vamos convir que, nós, da área de comunicação, podemos pagar um preço caro por não dispensar um tempo para analisar os jobs, certo?

A revisão de uma peça é feita como um todo, desde o texto ao layout, até o planejamento da campanha  deve ser observado, pois tem de estar de acordo com a criação apresentada. Acredito que isso todo mundo já saiba, mas quero apresentar  aqui algumas dicas de como otimizar o tempo na revisão de um material e saber como aproveitar esse tempo para evitar desperdícios. Afinal, sabemos que uma vez impresso o material, não tem mais jeito de corrigir - a menos que se gaste o mesmo valor para refazer.

Erros de digitação, pontuação e gramática podem acontecer e até revisores profissionais estão sujeitos a isso. Por isso, se a sua agência ou empresa não tem uma pessoa responsável apenas pela revisão é legal pedir para outra pessoa que não tenha tido contato com a peça dar uma olhada. Ler em voz alta para si mesmo mais de uma vez também é uma boa opção porque você escuta sua voz e a pronúncia das palavras, sendo mais fácil a identificação de erros. Imprimir a peça também é uma ótima saída, olhar só na tela do computador às vezes faz passar despercebido, imprima e acompanhe com o lápis o conteúdo que foi escrito. Estar com o dicionário sempre sob a mesa, de preferência aqueles que já vêm com o novo acordo ortográfico, é uma regra, pois na dúvida da escrita de uma palavra, ele saberá te auxiliar como ninguém. 

Por vezes, pequenos erros comuns passam despercebidos aos olhos que já estão envolvidos na comunicação, mas certamente não passarão impunes aos olhos frescos do nosso público-alvo que ficará completamente decepcionado com o erro.

Algumas agências de médio e grande porte possuem departamentos especializados na revisão de texto, pois preferem investir em um profissional da área do que ter que suprir o retrabalho e os gastos com peças que foram divulgadas erroneamente.

Aproveite as dicas, cuide dos seus textos e se torne um profissional da área de redação com uma qualificação a mais: a de revisor!


MICHELLE Segantini
Redatora e assessora de imprensa na LB Comunica,
apaixonada por gatos e mais uma no bando de loucos

11.06.2013

Quero que todos ouçam minha música, beijos Hannah Montana, vou polemizar!


Até pouco tempo atrás, Miley Cyrus era reconhecida por muitos como a eterna Hannah Montana, personagem da série de mesmo nome e de muito sucesso da Disney, que chegou ao fim em 2011 e libertou a artista para ser quem ela realmente queria ser: Miley Cyrus!

Miley chegou a lançar singles, filmes e o CD “Can’t be Tamed” em 2010, enquanto Hannah Montana ainda era televisionada, chocando algumas mães que diziam que o comportamento de Miley no clipe era totalmente oposto a imagem que suas filhas tinham da doce e meiga Hannah. O single foi muito criticado na época por conta dessas comparações. A música já dava na cara que a artista apresentava indícios de que queria se desprender da imagem adolescente e ir em busca de sua verdadeira identidade, embora tivesse apenas 17 anos na época.

Mas foi em 2013 que Miley realmente se libertou, chocando o mundo inteiro com o lançamento do single We Can’t Stop”, em junho de 2013. O som chegou à marca de 100 milhões de visualizações em apenas 37 dias no YouTube. No vídeo, conhecemos um lado tão ousado de Miley que dá a impressão, em diversos momentos, que toda aquela encenação é forçada. Como ela mesma diz na música “Lembre-se que somente Deus pode nos julgar”. A música atingiu o 2º lugar na Billboard (principal parada de charts musicais do mundo) e atualmente está com 265 milhões de visualizações.



Em seguida, foi a vez de polemizar no VMA (Video Music Awards), apresentando We Can’t Stop, com Robin Thicke, com direito a dancinha twerk nas partes frontais do cantor. A apresentação teve uma repercussão enorme, não que isso importasse para Miley. Ela queria muito mais e estava prestes a conseguir.

Em setembro, lançou o vídeo do seu 2º single “Wrecking Ball” e o clipe chegou a incrível marca de 100 milhões de visualizações em apenas seis dias, quebrando seu próprio recorde. O motivo? Miley cantando nua em cima de uma bola de demolição e lambendo martelos e correntes.



Mas por que raios Hannah Montana estava fazendo isso? Por que dançar twerk, mostrar a língua, lamber martelos, aparecer nua e demolir paredes? O que parecia um ato desesperador de atenção nada mais era do que pura estratégia de marketing para divulgar o seu novo CD “Bangerz” e forçar as pessoas a conhecerem sua música, o que era consequência de seus atos polêmicos. A estratégia funcionou muito bem! Wrecking Ball foi o 1º single de Miley a chegar ao topo da Billboard nos Estados Unidos e o CD “Bangerz”, lançado recentemente, vendeu em na semana de estreia 270 mil cópias, quase o triplo de vendas de seu antecessor. A música barrou lançamentos de Katy Perry e Lady Gaga nos charts, e atualmente está se aproximando da marca de 300 milhões de visualizações no YouTube.

Em um contexto geral não funcionaria se as músicas fossem ruins. O CD foi recebido muito bem pela crítica e pelo público e, com isso, Miley conseguiu o que realmente queria: se libertar de Hannah Montana e adquirir sua identidade. A estratégia funcionou e as polêmicas não serão esquecidas tão cedo, ou nem serão, mas o que importa é que foi um tiro certeiro. Não falo isso só porque gosto da Miley, falo pois antes mesmo de saírem os números eu já comentava com meus colegas da faculdade que a equipe de marketing dela estava sendo incrível, pois com tudo isso as pessoas iriam querer ver o que ela estava fazendo “de novo” e sua música acabaria sendo conhecida e popular mesmo com criticas negativas. Resumindo, falem bem falem mal, mas falem de mim.

RAFAEL Freitas
Estagiário de atendimento e planejamento da LB Comunica, estudante de Marketing,
antenado em tudo o que rola de novo no mundo da música e apaixonado por séries

11.04.2013

Network, trabalhando lado a lado com a organização

Sou formada em Recursos Humanos e, entre tantas matérias que aprendi na faculdade, como Comportamento Organizacional, Economia e Gestão de Desempenho, a que mais me chamou atenção e me fez querer aprender mais e mais foi a matéria de “Ética e Relações Humanas no Trabalho”. Dentro dessa matéria, estudei a necessidade de trabalharmos diariamente com network (rede de contato) nas organizações, visando o crescimento individual e profissional em qualquer área. 


Network é a palavra mais usada nos últimos anos por grandes e pequenas organizações. Seja em reuniões formais ou informais, sempre são trocados aqueles cartões de contato do profissional, com o objetivo de manter um relacionamento entre as partes envolvidas.

Além dos cartões, o network também ganhou um reforço na hora da troca de informações. Se você ou sua organização trabalham com redes sociais, como Linkedin, Facebook, Twitter e Blog como veículos de comunicação, o canal pode ser direto junto às pessoas que também utilizam essas ferramentas. Ainda assim, não podemos esquecer que os relacionamentos  por meio de e-mail, telefone e mala direta ainda são ótimas formas de se manter contato.

Uma organização pequena que tem total domínio das atividades que executa pode, por meio da sua rede de contato e estratégias bem elaboradas, competir com empresas maiores. A organização não precisa necessariamente ser grande, já a sua rede de relacionamentos, com certeza, precisa!

Para que a organização se mantenha forte no mundo competitivo, fazendo com que seus produtos e serviços sejam bem-vistos pelos seus clientes e concorrentes, ela primeiramente tem a necessidade de investir cada vez mais no relacionamento interno, ou seja, nos seus colaboradores. É muito importante que haja uma rede de contatos dentro das organizações, para que os colaboradores se sintam realmente parte dela. 

Uma equipe que trabalha com harmonia, respeito às opiniões dos diversos níveis hierárquicos e, principalmente, com o compartilhamento das informações, tem 90% de chance de realizar um trabalho em conjunto sem nenhum tipo de ruído (ou problema). Já os 10% restantes são referentes ao desejo individual de crescimento para executar uma tarefa com perfeição. Assim, se uma organização está entrelaçada ao colaborador e o deixa realmente fazer parte internamente dos processos de estratégia, o resultado será obtido com perfeição. 

Uma dica importante tanto para a organização quanto para o profissional é: veja oportunidades onde a maioria vê problema. Seja amigo, seja sincero, entenda que um bom relacionamento de network está ligado ao dar e receber. Portanto, ouça com atenção as críticas antes de falar, escute dicas e aprimore sempre as informações recebidas e repasse sempre.

Então, não use seu network para trabalhar com quantidade, mas sim com qualidade!

SUZANE Almeida
Recepcionista da LB Comunica, estudante de comunicação,
aspirante a blogueira de moda e personal stylist

11.01.2013

O jogo só acaba quando termina!

Sou suspeito para falar de futebol. Esse é um daqueles temas polêmicos que geram discussões, argumentações, brigas... e muitas vezes não chegamos a conclusões algumas. Quando alguém dá a deixa na mesa do bar e o assunto começa a desenrolar, é batata: chumbo grosso vem por aí! Atualmente, todas essas discussões ganharam um ingrediente apimentado, por assim dizer: o moderno marketing esportivo.

Antigamente, discutia-se qual era o melhor ataque, qual era a torcida que mais cantava, quem tinha mais glórias, mais títulos. Hoje em dia, também entra em pauta aquele “mas o meu time tem um departamento de marketing muito bom, que faz ações X e Y e consegue fidelizar os torcedores, etc, etc”. Particularmente, eu gosto bastante desse tipo de discussão afinal de contas os dois temas me interessam. Ainda assim, é um ambiente extremamente delicado, pois mexe com a paixão dos torcedores.

O futebol é imprevisível. Parafraseando Vicente Matheus, “o jogo só acaba quando termina”. Sendo assim, não há planejamento de marketing, por mais bem estruturado que seja, que consiga suportar as tragédias e vexames futebolísticos. Recentemente, o Corinthians disputou as quartas-de-finais da Copa do Brasil contra o Grêmio. Findado o tempo normal em zero a zero, o jogo se encaminhou para a disputa de pênaltis. É nessa hora que a torcida começa a roer o pouco de unha que resta, já se ajeita na cadeira e começa a rezar. 

Tudo caminhava muito bem para o time alvinegro, até que algumas cobranças começaram a ser desperdiçadas e os goleiros viraram verdadeiras muralhas. Eis que na derradeira cobrança, quem vai para a marca do pênalti? Alexandre Pato, artilheiro do Timão. O final dessa história nós já sabemos e o Facebook fez questão de jogar isso na cara de todos nós durante alguns dias.


Até aí, tudo bem! Um dia se ganha, outro se perde. Essa é a vida do jogador de futebol. O que ninguém suspeitava é que, no dia seguinte, a marca de câmeras GoPro lançaria como seu novo garoto-propaganda justamente quem? Pois é, caras! Por isso que todo cuidado é pouco quando o assunto é futebol. Até que ponto a imagem do jogador pode afetar a imagem da marca? Em minha opinião elas estão intrinsecamente ligadas, e o risco que se corre (principalmente por eles terem escolhido a quinta-feira pós jogo para lançar) é muito grande. 



Analisando agora o rival, também temos um case que ainda pode dar muito pano pra manga. No último sábado, o Palmeiras lançou seu novo uniforme, bem diferente do que a torcida estava acostumada a ver. Ao invés do tradicional verde, a camisa foi transformada em um amarelo canarinho e o calção virou azul. Essas cores te lembram alguma coisa? Resposta curta e rápida: seleção brasileira. É exatamente essa a ideia, criar um uniforme para o palmeirense usar durante a Copa do Mundo de 2014. Boa proposta!


Além disso, o lançamento estava marcado para o jogo em que o time (provavelmente) voltaria para a série A. O que não estava no script é que do outro lado do campo existia um time ávido por vitórias e disposto a arrancar os três pontos do Verdão. Deu no que deu. Nem tudo é festa e, no futebol, nunca se canta vitória antes do apito final. Tudo bem que o Palmeiras não perdeu (e no final das contas assegurou o acesso), mas houve vaia da torcida, o jogo foi morno e a atuação não foi de gala como a torcida esperava. E agora? Quais são as lembranças que esse uniforme pode trazer ao torcedor? Por isso que eu digo e repito, no futebol todo cuidado é pouco!

GUILHERME Azevedo
Atendimento e planejamento da LB Comunica,
violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense