9.29.2014

Afinal, o que é segmentação?

A segmentação dentro do marketing nada mais é do que separar uma parte do mercado, agrupando em conjuntos de pessoas ou organizações, de acordo com determinadas características que sejam úteis aos propósitos do marketing e da empresa.


A segmentação permite direcionar o seu produto dentro de um mercado, identificando seus atributos essenciais, a determinação da comunicação, concentrando-se nos meios de comunicação mais eficientes. Diante disso, utiliza os canais de distribuição mais adequados e as razões para a empresa fazê-lo. Os consumidores são distintos, por isso gostam ou precisam expressar suas diferenças. As empresas precisam se preparar para atender às necessidades desses clientes individuais, isso é conhecido como segmentação por pessoas ou o famoso marketing 1ª 1.

O FOCO da segmentação é atuar nas empresas dentro de cada área de mercado, colocando em sintonia o que cada uma delas demanda e a oferta das companhias nas seções de atuação, atendendo assim ao máximo possível de pessoas, independentemente de suas diferenças.

Esse post fará parte de uma série de posts relacionados à segmentação que eu farei porque estou adorando ter essa matéria na faculdade neste semestre! No próximo, veremos alguns exemplos do assunto!

Até logo! :)

RAFAEL Freitas
Estagiário de atendimento e planejamento da LB Comunica, estudante de Marketing,
antenado em tudo o que rola de novo no mundo da música e apaixonado por séries

9.26.2014

Aniversário em tom maior

Aqui na LB não tem essa de aniversários monótonos e sonolentos. Sempre em alto-astral, o lance é comer um rango de qualidade, em um ambiente descontraído e cheio de risadas.

Já que a homenageada do mês é nada mais nada menos do que a nossa novata da Redação, Drica Pinheiro, ela já chegou chegando! Além de mandar muito no “É pique, é pique”, ela ainda deu o tom da sua voz, para uma plateia sofisticada, no Elephant Medley, do Moulin Rouge! E teve até presença ilustre por aqui. Nossa querida Carol Forner deu as caras para rever os antigos colegas de trabalho e bater um ranguinho, que não faz mal a ninguém


Ah, já estava esquecendo de mencionar o cardápio, tão esperado por todos... em um ritmo mais saudável, mandamos ver no arroz com legumes, acompanhado do frango e batatas temperadas. Sem esquecer da saladinha, indispensável nesses dias secos. E, para finalizar, um bolinho de morango cheio, eu disse CHEIO, de marshmallow! Huuuummmmmm!

Drica, desejamos muita saúde e paz nesse novo ano quem vem por aí. A sua chegada já nos trouxe muitas alegrias e cantorias para alegrar cada vez mais a LB. Conte sempre conosco!


9.24.2014

Querer é poder, sim?

Quem não se lembra daquela pergunta que todos os mais velhos faziam quando éramos crianças: O que você vai ser quando crescer?

Na época, as respostas eram as mais variadas: astronauta, médico, jogador de futebol, atriz, dentista, bailarina, pescador, cantora, professor, tenista, nadador, cientista... eram inúmeras, afinal, a espontaneidade e a criatividade infantis são surpreendentes mesmo.

As crianças fantasiam e nas suas brincadeiras podem ser o que quiserem. Alguns têm determinação, amam certas coisas de verdade, se interessam desde pequeninos por elas, acabam se tornando PHDs naquilo e são casos de estudo, outros são mais acomodados ou passam por situações traumáticas e ficam com medo de seguir em frente.

É aí que entra a base do sucesso: a resiliência - nossa capacidade, muitas vezes oculta, de superar e se recuperar das adversidades. Pode ser comparada ao bambu, que verga, mas não quebra e ainda tem raízes profundas.


A resiliência caracteriza pessoas que têm a competência de retornar rapidamente ao seu equilíbrio emocional após sofrer grandes pressões ou estresses, ou são dotadas de habilidades que lhes permitem lidar com problemas mantendo o equilíbrio emocional.

Os resilientes passam por dificuldades, mas, por mais fortes que sejam, superam tudo, até mesmo quando perdem emprego, amigos ou repetem o ano na escola. Resiliência é um atributo da personalidade, que pode ser desenvolvido.

Mas voltando ao assunto do que você quer ser quando crescer... agora você cresceu e virou o que, além de adulto? Está colocando seus planos em prática? Quais são os seus objetivos na vida?

Quer sair da casa dos seus pais? Planeje-se pra isso. Quer viajar o mundo? Que tal parar de torrar o salário em roupas, jantares e balada? Quer caber naquela calça 36 de novo? Por que não vai praticar exercícios? Quer ser diretor de cinema? Comece a por seus planos em ação! O tempo voa e daqui a pouco já somos velhinhos e todos os nossos projetos ficaram guardados na gaveta.

 Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, como já falava Paulo Vanzolini no seu samba!
ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais

9.22.2014

Semana da Acessibilidade

Como é de conhecimento de todos e os relógios de rua da cidade de São Paulo não nos deixam esquecer, estamos na Semana da Acessibilidade. Comemorado no dia 21 de setembro, o Dia da Luta da Pessoa com Deficiência, foi comemorado antes na LB, à sua maneira.

Na sexta-feira passada, 19 de setembro, pudemos contar com a ilustre presença do senhor Edson Passafaro aqui na agência. Edison tem ampla experiência em projetos de acessibilidade, além de atuação em diversas entidades que lutam pelos direitos das pessoas com deficiências.


Além disso, Bianca Franzini, atendimento da LB Comunica e com ampla experiência em comunicação acessível, também comentou sobre o tema com seus colegas.

Mais uma sexta instrutiva e construtiva na LB. Esperem novidades e muitos projetos por aí!


9.19.2014

Mais um ano de vida!

Os anos passam rápido e, a cada novo dia vivido, a evolução se concretiza. Podemos até não perceber de imediato o quanto crescemos mas, se olharmos para trás, veremos o passo-a-passo que nos fez chegar onde estamos.


Ontem, foi dia de comemorar. A LB Comunica completou três ano de vida, bem vividos, diga-se de passagem. Desde o momento de sua fundação até chegarmos nessa data tão especial, nos desafiamos dia após dia. Cada novo job, nova concorrência, cliente conquistado, e-mail marketing disparado, livro inédito que sai do forno, todos os momento que passamos aqui dentro foram repletos de aprendizados e desafios.

Para cada um que faz parte dessa história, nosso eterno agradecimento. Vocês contribuíram, cada qual com suas ideias, para o crescimento da LB. Aos que estão aqui hoje, o momento é de continuar nos desafiando e nos unirmos cada vez mais para crescermos juntos. Aos que virão, deixamos um boas vindas à nossa casa e a certeza de que serão recebidos de braços abertos.

E a todos aqueles que participaram de alguma maneira, nossos clientes, fornecedores, parceiros: um brinde mais que especial! As portas estão sempre abertas para novas empreitadas!


Viva a LB! Uhuuuuul!

9.15.2014

Pasta? Como assim mostrar a PASTA?

Na semana passada concluí um curso muito maneiro de criação publicitária na Escola Cuca. Quem é da área com certeza conhece. Pra você que não é da área, se liga! O curso é realmente de criação, é pra instigar as jovens e insaciáveis mentes e terem ideias e ideias e ideias. Papel e qualquer coisa que escreva nas mãos e bora pensar! A parte mais legal desse curso é a troca de ideias com os profissionais renomados que vão lá orientar a gente. Caras que nos incentivam, acima de tudo a procurá-los em seus ninhos de criatividade nos altos picos das maiores agência de propaganda do mercado e fazer exatamente o que eles fizeram para chegar aonde estão: ouvir a opinião de quem entende do assunto e fazer, fazer, fazer, fazer, fazer, fazer e fazer até dominar essa coisa.

Porque eu usei um parágrafo inteiro pra fazer propaganda desse curso? Bom, porque conversando com um bocado de coleguinhas que fizeram o curso comigo e parceiros que estão na ativa que fizeram a mesma  faculdade que eu, descobri que muitas e diversas das nossas formações universitárias foram ineficazes no ponto em que mais deveriam instigar: bater na porta de quem manja e trocar ideias.

É complicado. É complicado porque o jeito mais fácil é óbvio e parece eficaz.  Você consegue encontrar facilmente o e-mail daquele diretor de criação megaboga e enviar o link do seu portfolio para ele ver, mas ele recebe uma centena desses e-mails e, por mais gente boa que o cara possa ser, chega uma hora em que ele está só zapeando entre links e links. Falta o elemento que dá vida a esse trampo, que é você. Ninguém vai defender sua ideia tão bem quanto você, nem o melhor layout que o Cargo possa te oferecer.


E o lance de ouvir opiniões nem é bom só para você, é bom para a galera que trabalha ao seu lado também, aliás e muito bom. Aqui na LB a gente tem a cultura de aprender coisas novas e dividir com a galera. Assim a gente sempre acaba evoluindo mais rápido dentro das nossas áreas de interesse e aprendendo coisas novas. A troca de experiências aumenta um bocado nosso repertório que tem a obrigação de ser vasto.

Eu digo isso, como dizia meu professor do colegial quando eu fazia besteira, porque eu gostaria que alguém tivesse me dado essa dica mais cedo. Então galera, vai pra rua, bata de porta em porta, mostre sua pasta,­ por mais que seja um link, leve o link até lá, como outrora os nossos ídolos levavam uma pasta maior que eles. Olha como ficou mais simples pra nós. Na propaganda, é ralando que se aprende!

MARCELO Rodrigues
Assistente de criação na LB Comunica
e apaixonado por games, HQs, filmes e seriados

9.12.2014

Papel higiênico, sabão em pó – maquiagem de produtos, de novo?



Meu caro, minha cara, acho que vocês devem se lembrar do termo maquiagem de produtos, como ficou conhecida a prática de reduzir quantidades tradicionais colocadas em itens dos mais diversos setores, do alimentício ao de higiene pessoal.

Lá pelos idos de 2008 esse assunto foi bastante discutido e a embalagem era algo importante em todo o processo: a diminuição do conteúdo normalmente era acompanhada de uma reformulação no pacote, deixando-o mais bonito, sofisticado, totalmente diferente para atrair o consumidor. Em geral, o que ficava faltando, além de parte do produto que não estava mais lá, claro, era a informação em destaque sobre a mudança. Ou seja, até que isso fosse descoberto, noticiado, punido, muita gente comprou nove e pagou dez, gastou sem perceber que estava levando menos para casa.

Qual não foi a minha surpresa ao me deparar, há poucos dias, com rolos de papel higiênico de 20 metros (pelo que me lembro, eles tiveram 40 metros por toda a minha vida e estranhei muito quando reduziram para os 30 metros comercializados hoje) e com caixas de sabão em pó de 900 gramas, estas com preço exatamente igual, até nos centavos, da principal concorrente, de um quilo?

Sabe que eu quase comprei o papel? Estava tão bonito, em uma embalagem com detalhes em preto, acho que com um toque de prateado, com uma folhinha a mais (folha tripla!), mas só com 20 metros. Mas me senti enganada, como havia me sentido quando isso começou.

Já conheço quem deixou de comprar certos potes de sorvete por esse motivo. Não desistiu de comprar o mesmo sabor, mas vai direto ao produto do concorrente. Biscoitos e molhos de tomate também estiveram entre os vilões daquela época. Quem comprava um pacote de 200 gramas de bolacha passou a ter de se contentar com 160 ou 170 gramas. Ou comprar dois.

Às vezes, a gente sente como se tivesse de “matar um leão por dia”, de ter que brigar por tudo para ter os direitos minimamente respeitados. Cada um deve formar sua opinião e decidir o que vale e o que não vale a pena adquirir, ninguém precisa concordar com o que os outros pensam sobre o assunto. Mas uma coisa é certa: devemos estar de olhos abertos para a comunicação, em todos os setores, em todos os lugares. Ler, com bastante atenção, as mensagens que são colocadas a sua frente.

Para lembrar: Minha amiga Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Fundação Proteste, escreveu um post esclarecedor sobre o assunto no Blog da Folha, em 19 de novembro de 2013, e reproduzo trecho aqui: “Sempre que reduz a quantidade vendida de um produto, a empresa tem de informar com destaque, por três meses, a redução do peso ou volume na própria embalagem, conforme prevê o Artigo 31 do Código de Defesa, e a portaria 81 do Ministério da Justiça. Do contrário, pode nos induzir ao erro, pois imaginamos estar comprando a quantidade de sempre do produto, quando na realidade estamos levando menos para casa e, grande parte das vezes, pagando o mesmo valor de antes”.

Já a revista do Procon-SP de março e abril de 2008 colocou o assunto na capa. Leia trecho da matéria: “Desde a estabilidade econômica, com a introdução do Plano Real, alguns fornecedores parecem ter encontrado a solução para seus problemas. Ao invés de aumentar os preços – um dos primeiros passos para afugentar o consumidor –, optaram em diminuir a quantidade do produto. Para a operação não gerar desgaste na ponta final, davam um verdadeiro banho de loja na nova embalagem. A prática, que prejudica a concorrência econômica e o consumidor, foi apelidada de ‘maquiagem de produtos’.”

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

9.10.2014

Comunicação e a Política

Falar de comunicação é sempre um prazer para quem é da área e gosta do assunto. De política, não é tão agradável assim para a grande maioria, principalmente da nossa: suja e de padrões arcaicos. E se juntarmos a comunicação com a política? Bom, não sei se vai dar “liga”, mas vamos ver o que acontece!

Em tempos de eleição, nada mais adequado do que falar sobre os principais candidatos, planos de governo e pesquisas de intenções de voto, né? #SóQueNão. O foco desse post será como a comunicação está inserida nesse contexto e como ela ajuda (ou não) os políticos a conseguir  atingir seus objetivos predeterminados.

Infelizmente, após a trágica morte do candidato Eduardo Campos (PSB), parece que a eleição de fato esquentou e a comunicação de seus programas eleitorais se aproveitou desse episódio para tentar dialogar de forma mais efetiva com seu eleitorado.

Diferente de antigamente, hoje os candidatos estão muito mais expostos,  pelas mídias tradicionais (TV, jornais e revistas) e digitais (facebook, twitter, Youtube e afins) que ganharam extrema importância no planejamento das campanhas, alcançando e ajudando a disseminar o conteúdo de suas propostas.

Porém, na contramão dessa “modernidade” de se fazer política, com sites e plataformas digitais criativas e interativas, o velho e cansativo modelo “propaganda eleitoral gratuita e obrigatória”, na TV e Rádio, se arrasta e é sufocantemente empurrado goela abaixo da sociedade brasileira, infelizmente!

É claro que seguindo os preceitos da democracia, o voto, que é um elemento essencial e responde diretamente à liberdade de escolha, só é formulado após a análise de informações e esta, por sua vez, só acontece diante da comunicação que é propagada pelos diversos veículos.

Sendo assim, se a comunicação e o planejamento dos partidos não forem elaborados de forma que atinja a audiência desejada, a mensagem acaba por não ter relevância e pode até ser pior para determinado candidato, causando um efeito contrário ao pretendido. A mesma coisa acontece se a comunicação não atingir o target desejado, mas a mensagem e o diálogo não são corretos. Complexo, né?

Dessa forma, acredito que a política necessita DEMAIS de uma comunicação correta, pautada, direcionada e estudada, a fim de se conseguir o grande prêmio, que é o voto. Porém, não somente a comunicação basta, como descrito acima. Inúmeras outras circunstâncias farão um candidato se eleger, mas que a comunicação tem papel fundamental, principalmente nos dias de hoje, disso não temos dúvida nenhuma.

FELIPE Sandre
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
peladeiro de fim de semana e aspirante à Katinguelê cover

9.08.2014

Seleção de pessoas e grafologia

Vamos entender um pouco sobre a importância que a grafologia tem no processo de seleção de pessoas?

A Grafologia é conhecida internacionalmente por ser uma ferramenta que, por meio das técnicas de avaliação de escrita, tem como foco analisar traços da personalidade de um indivíduo que não são perceptíveis.


Mas aí você me pergunta: o quê e como a grafologia ajuda no momento da escolha de um profissional para determinada vaga?

O bom e velho currículo ainda é muito utilizado no momento de escolher um profissional, já que os cursos de capacitação e pelo menos domínio de uma língua estrangeira contam muito nas avaliações.

Hoje, várias organizações adotam procedimentos como exame de íris e mapa astral, no momento de escolher seu mais novo colaborador. A última novidade é a grafologia.

Para muitas pessoas, utilizar esse método é visto como certo exagero, mas alguns especialistas em recursos humanos acreditam que, avaliar a escrita do candidato pode ser mais um aliado para analisar os perfis dos novos colaboradores, como temperamento, relacionamento interpessoal, liderança, comunicação.

A escrita tem o poder de se comunicar e de dizer “sou eu”, a grafia mostra o temperamento das pessoas. A fala revela atos falhos, entre outras coisas. O grafólogo deve saber exatamente o quê e como avaliar as pessoas, esses fatores são determinantes na hora do resultado.

SUZANE Almeida
Recepcionista da LB Comunica, estudante de comunicação,
aspirante a blogueira de moda e personal stylist

9.05.2014

“Mas dá pra fazer marketing em escritório de advocacia?!”

Opa! E não é pouco não, viu?

Antes de tudo, confesso que quando soube que um dos meus clientes na LB seria um escritório de advocacia, a primeira pergunta que veio em minha cabeça foi: “Mas... Se escritórios não podem fazer anúncios, vou fazer o quê!?” Pois é, acredito que, assim como eu, muitos publicitários não conseguem visualizar, pelo menos não de bate-pronto, a quantidade de ações que podem ser feitas e que promovem resultados concretos de melhor posicionamento e exposição do escritório no mercado.
Ficaram curiosos? 


Mas antes de citar alguns exemplos, que tal pensarmos juntos um pouquinho a respeito disso? Aposto que a resposta vai ficar clara antes mesmo que eu possa concluir esse post. Então vamos lá:

Imagine que você precisa contratar os serviços de um escritório de advocacia, para alguma demanda de pessoa física ou jurídica. Agora pense comigo: quais são os fatores que te fazem escolher entre um ou outro escritório? A indicação de algum conhecido, a exposição desse escritório na mídia, o site bem explicativo, o folder com informações pertinentes e layout sóbrio, e por aí vai...

Então, o que estou querendo dizer é que, se você parar um minutinho pra avaliar tudo isso, vai perceber que esses diferenciais estão diretamente ligados a ações de relacionamento e posicionamento de mercado.

E de que forma potencializar isso para que o tal escritório fique bem posicionado e mantenha um bom relacionamento com seus atuais e futuros clientes?
Ações de assessoria de imprensa, eventos de relacionamento como workshops ou almoços de negócio, brindes de final de ano, informativos jurídicos, atualizações constantes e atenção ao layout do site, informes mensais, e-mails marketings comemorativos, gerenciamento de redes sociais, enfim, há muito trabalho a fazer!

Isso tudo sem mencionar uma demanda primordial, que por vezes é deixada de lado em algumas empresas: as ações de endomarketing com o público interno. Isso mesmo, com os funcionários do escritório. Não vou me aprofundar nesse quesito, pois já debatemos muitas vezes aqui no blog sobre a importância e o potencial dessas ações, mas, apenas uma constatação rápida neste cenário jurídico que também pode ser aplicada a outros universos:

Imagine se um escritório que é full service perde a chance de atender a um cliente que já é da casa em duas áreas do direito, simplesmente porque os funcionários não trocam informações uns com os outros. Como estão olhando apenas para suas demandas, sem caminharem juntos para um objetivo comum, não se envolvem com a missão da empresa e deixam passar uma oportunidade como essa... Uma pena, não? Mas fica aí mais um motivo claro da importância dos investimentos em ações de endomarketing também no universo jurídico.

Agora, pra finalizar, a pergunta que não quer calar: “E quanto à OAB? Ela não proíbe essas coisas todas?”. Calma! Sem desespero. A OAB possui em seu Código de Ética e Disciplina um capítulo inteirinho sobre as restrições e permissões quanto às ações de marketing. É verdade que no Brasil não é permitido anunciar os trabalhos de um escritório de advocacia num comercial de TV, por exemplo, mas acreditar que os escritórios não possam (ou pior, não devam) investir em ações de comunicação como estas que citamos acima e colher ótimos frutos com elas, também já é demais.

Existem muitas maneiras de mostrar para o mercado a credibilidade, o potencial e a expertise de um escritório de advocacia por meio de ferramentas de comunicação, basta ter um pouquinho de criatividade e estar atento às leis e, é claro, as tendências do mercado jurídico e publicitário.

BIANCA Franzini
Atendimento e planejamento da LB Comunica, antenada em tudo o que rola
de novo no meio da comunicação e apaixonada por séries e livros

9.03.2014

Papiro X Mundo moderno

“Eu hoje joguei tanta coisa fora, eu vi o meu passado passar por mim. Cartas e fotografias, gente que foi embora. A casa fica bem melhor assim”, já dizia Herbert Vianna, na música ‘Tendo a Lua’ e concordo com ele, porque, quando faço faxina nas minhas coisas parece que a limpeza também é interna.

Costumo fazer limpas semanais nos meus arquivos físicos e digitais, no trabalho e também nos meus armários, em casa. A sensação de alívio é tremenda! Minha ideia hoje é discorrer sobre o assunto migração para o digital.

Ando reparando que a tal geração Y, dos nascidos após 1980 (me incluo nela) e a Z, que chegou em 1990, estão muito engajadas nas questões sustentáveis e também já são mais familiarizadas com os nossos gadgets, pois já chegaram ao mundo introduzidas no cenário cibernético tecnológico. Eles conhecem profundamente vários macetes que quase dão um fim ao uso do que aprendemos na aula de caligrafia e à mania de achar que o analógico ainda é melhor.

Enquanto isso, nossos pais gostam de anotar tudo no papel, sentem a necessidade de imprimir os conteúdos que poderiam ser lidos nas telonas e telinhas e, de repente, nos deparamos com pilhas de folhas, boletos e elementos que só servem para ocupar espaço!


Tá, vai! Sou um pouco contraditória, ainda tenho um moleskine na bolsa para escrever sobre assuntos discutidos em reuniões com clientes, faço agenda de papel, gosto de ler livros físicos e amo fotografias palpáveis, adorava receber cartas e cartões de natal e aniversários, mas estou refletindo seriamente sobre praticar o desapego em situações que nos permitem desfrutar com gosto dos recursos tecnológicos e poupar o pó que alguns objetos acumulam. 

Já pararam para pensar na facilidade que computadores, telefones e tablets nos proporcionam para organizar o nosso dia a dia? Claro que todos eles também nos dão dor de cabeça, nos enlouquecem e mal nos deixam dormir, mas temos que vê-los como facilitadores. Infelizmente, não vivemos mais sem eles, mas temos que admitir que essas ferramentas estão aí para serem exploradas da melhor maneira possível.

Alguns exemplos de ferramentas básicas que ajudam na minha organização:
 
Bloco de notas do telefone
– anoto lista de gastos mensais, compras de supermercado, músicas e filmes para baixar, restaurantes, bares e baladas que gostaria de ir, senhas de banco, e-mails de bons contatos e dicas culturais.

Calendário do outlook – registro meus compromissos diários, como reuniões e eventos  de trabalhos, programas interessantes para meus clientes, prazos de entrega de trabalhos. Se precisar alterar, basta mudar lá, sem precisar rabiscar, passar borracha, liquid paper ou rasgar/amassar papel pra jogar fora.

Arquivos em word/excel – marco todas as pendências e vou ticando, grifando, conforme as prioridades são executadas.

Aplicativo/site de banco – pago todas as minhas contas online.

Pendrives/Nuvens – salvo mailings, textos, imagens e tudo que for precisar lá, para poder acessá-los onde estiver.

Aos poucos, percebemos que tudo fica mais prático, gostoso, fácil de achar e, de quebra, ainda cuidamos do meio ambiente.

ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais

9.01.2014

Publieditorial: like ou dislike?

Não é de hoje que ouvimos falar do poder das redes sociais. É blogueiro dando furo antes de grandes jornais, é usuário do Facebook antecipando notícias e vídeos antes das tradicionais emissoras, é perfil no Twitter fazendo cobertura em tempo real de eventos... É, na real, uma grande inversão de papéis.

Lembro-me de quando criei meu primeiro blog, mas muito mais atento ao design do canal do que ao seu próprio conteúdo, ele acabou indo para o beleléu! Não me importava em buscar novas informações, em ser ativo na produção de conteúdo, apenas queria que ele tivesse um layout maneiro e chamativo. Acabou morrendo vazio e oco de conhecimento!

Como muitos dizem por aí, o que faz o sucesso ou não de um blog é o seu conteúdo. Posts investigativos, análises pertinentes, busca por informação útil podem ser parte de uma boa receita para o seu canal deslanchar. Mas aí você se pergunta: por que cargas d’água eu estou falando tudo isso? Vou explicar!

Você costuma fazer pesquisas antes de adquirir um bem de consumo de alto valor agregado? Se sim, por onde começa essa pesquisa? Vai para o site oficial do produto ou busca informações com pessoas que já compraram? Grande parte das pessoas escolhe a segunda opção e, por isso,  acaba encontrando os famosos blogs.

Blog de tecnologia, moda, gastronomia ou qualquer coisa que o valha, o simples fato de os posts serem assinados por alguém de carne e osso já transmite uma certa credibilidade. Isso porque pessoas tendem a confiar mais em pessoas com as quais têm afinidades do que em grandes corporações.


As agências e seus clientes, cientes da situação, passaram a utilizar estratégias de publieditorial, que nada mais é que post pago. Como assim? Isso mesmo, na maioria das vezes, as marcas dão uma grana para o blogueiro publicar alguma notícia sobre um produto ou ação. Por lei, esses posts precisam ser identificados por alguma tag ou categoria.

Mas e aí, isso é correto com o leitor? É certo o blogueiro se vender assim? E como fica a credibilidade do blog? Na minha opinião, não vejo problema algum com posts pagos. Na verdade, é um investimento bem interessante para a marca, já que ela consegue segmentar seu público de interesse, diferentemente das mídias de massa. Pelo lado do leitor, cabe a ele decidir se vai ler ou não o post pago.

Quando eu digo pago, essa moeda não precisa ser, necessariamente, “pratas”, “bufunfas” ou barras de ouro. Há cases bem interessantes de lançamento de produtos em que a marca resolveu “presentear” alguns blogueiros com a novidade a ser lançada. Em tese, a marca está investindo uma grana nesses caras, afinal, toda produção tem um custo, certo? Contudo, é um pagamento mascarado: por um lado, o blogueiro fica feliz em receber o presentinho e, por outro, a marca também sai bem na fita pois muitos blogueiros publicam um post convencional para comentar sobre o que a marca fez por eles, não sendo classificado como um publieditorial. Bacana isso, não?

Daí a coisa começa a se desenrolar de uma maneira mais sutil e o relacionamento se firma. Pensa só: se o blogueiro tem uma grande relevância na blogosfera e esse começa a desenvolver uma “história de amor” com a marca, ele pode ser um grande parceiro de marketing, não? Todo cuidado é pouco quando vamos tratar com os formadores de opinião, mas, a aproximação deles é algo só alguns conseguem. O lance é ter um bom approach e não forçar a barra!


GUILHERME Azevedo
Assistente de Criação da LB Comunica,
violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense