3.31.2016

Sobre lobos e a comunicação


Já parou para fazer uma comparação da forma como nos comportamos com a do famoso “melhor amigo do homem”?

Para entendermos melhor o comportamento canino, devemos, primeiramente, analisar como seus ancestrais agiam. Os lobos vivem em bando e obedecem uma hierarquia incrivelmente organizada. Normalmente, vivem em uma matilha com uns sete lobos, respeitando sempre o seu líder – macho e fêmea alfas.

A classificação dos lobos baseia-se na força e na capacidade de ganhar lutas. Como em qualquer classe hierárquica, existem os sucessores. O lobo beta atua em segundo comando. Quando o alfa morre ou fica muito velho, o beta poderá promover uma luta para definir o novo líder. O lobo ômega é o mais fraco da matilha e, consequentemente, o que menos se preocupa.
Em uma alcateia, podemos dizer, com facilidade, quem é o líder, os lobos exibem sinais de força em linguagem corporal singular. O alfa se mantém ereto com a cauda mais elevada, enquanto os demais inclinam a cabeça em direção ao solo.

Em relação aos cachorros, não temos grandes diferenças. Nossos amiguinhos se comunicam entre eles de muitas formas, utilizando linguagem corporal e expressões faciais. Eles tentam se comunicar com os humanos por estas maneiras também.

Como os cachorros não conseguem combinar os sons, existe a necessidade de comandos curtos como “pega”, “senta”, “deita”...
A linguagem corporal dos cachorros pode variar conforme a raça, porém, a básica comunicação pode ser facilmente interpretada. Por exemplo:



 Mas o que tudo isso tem a ver com o nosso comportamento no ambiente de trabalho?
Como os animais, nós também nos comunicamos com linguagem corporal. Saber ler estes sinais, interpretar e utilizá-los em nosso favor será um diferencial gigantesco para sua vida pessoal e profissional.

Quando chegamos ao trabalho, podemos notar de imediato quem é o líder da “matilha”, com  quem temos mais afinidade, pessoas que estão “acomodadas” e não apresentam tanto resultado quanto deveriam (Lobo ômega). Em nosso círculo de amigos, também temos análises de acordo com esse fundamento.

Quando iniciamos um novo ciclo, tanto em empresas quanto amizades, não precisamos impor respeito ou apresentar um comportamento agressivo, não temos que nos afugentar em situações atípicas ou que apresentem certa hostilidade na resolução.
Lembre-se sempre que pessoas que forçam este tipo de comportamento são facilmente substituídas por aqueles que possuem real autoridade.

Aprenda a visualizar a linguagem corporal e, principalmente, saiba respeitar a hierarquia que lhe for apresentada, respeitar o ambiente e as pessoas da “matilha” correspondente. Sendo assim, com certeza você irá garantir seu lugar no grupo e com suas habilidades e conhecimentos, com certeza conquistará posições melhores.

Relaciono algumas dicas de linguagem corporal para transmitir mais poder para quem as faz.
- Coloque o pé esquerdo à frente para cumprimentar o parceiro de negócio, assim “bloqueia” a outra pessoa e se mantém como a parte dominante.
- Aperto de mão: quem fica com a palma da mão voltada para cima espera que a outra parte seja dominante.
- Pisque menos! Estudos comprovam que em situações de estresse as pessoas tendem a piscar mais.
- Avalie sua respiração! Pessoas com respiração muito ofegante aparentam estar estressadas ou temerosas. O ideal é que a respiração seja profunda e lenta, demonstrando confiança e, consequentemente, o cérebro fica oxigenado e qualquer ansiedade é acalmada.

E algumas que não devem ser feitas, pois podem ter consequências desagradáveis.
- Aperto de mão fraco demonstra insegurança.
- Brincar com o cabelo pode dar uma impressão infantil.
- Não sorrir passa a imagem de uma pessoa introvertida ou ansiosa.
- Não fazer contato visual não passa muita confiança.

Existem diversos livros sobre comportamento e linguagem corporal que podem nos ajudar. Indico alguns:
Cão Senso - John Bradshaw
A Cabeça do Cachorro - Alexandra Horowitz
O Corpo Fala - Pierre Weil, Roland Tompakow
Linguagem Corporal: Técnicas para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais - Paulo Sérgio de Camargo
LUCAS Marsilli
Atendimento na LB Comunica
lutador de Kung Fu, amante da natureza viciado em Netflix

3.29.2016

Gifs animados: a nova onda meme


Como todos sabem, os memes são a expressão humorística da internet da nova geração. Geralmente, são imagens e vídeos que rodam pelas redes sociais fazendo brincadeiras com tudo e todos.  Nada escapa da poderosa world wide web e de seus memes, nem mesmo um famoso que não sabe opinar ao vivo na transmissão do Oscar.

O Facebook, recentemente, fez com que o meme fosse além, permitindo o compartilhamento de gifs animados, gerando uma infinidade de novos e mais criativos memes. Quem nunca se deparou com Vincent Vega (John Travolta) confuso, inserido em algum cenário cômico?

O gif faz parte dos formatos de imagem mais compartilhados na web que podem também virar animações curtas em looping. Eles são muito populares da rede social Tumblr, onde alguns usuários dedicam suas páginas apenas postando esses gifs, porém, foi no Facebook que esse formato viralizou de vez.

Essa nova era dos memes diverte e agrada quase todos, mostrando que a criatividade não tem limites, e é claro que as empresas não iriam deixar essa onda passar batida. As marcas que estão nas redes sociais já fazem gifs animados, a fim de engajar mais ainda seu público-alvo, seja fazendo brincadeiras ou, simplesmente, apresentando seu novo produto.

Os gifs animados podem ser feitos a partir de vídeos (ou compilação de imagens)  e nesse formato não existe som, por isso, se quiser passar uma mensagem, é recomendado colocar algumas frases. Como nem tudo são rosas, o Facebook apenas aceita o gif animado a partir de um link, ou seja, ele não armazena esses mini vídeos em looping como as fotos e os vídeos. Se quiser criar o seu, deve hospedá-lo em algum servidor ou em sites como o giphy.com e o próprio Tumblr para então compartilhá-lo.

Os gifs animados são uma renovação, tanto para os memes em si, como para as  marcas que querem ir mais além na hora de engajar o público. Esse formato novo para o Facebook ainda pode ser muito explorado, um terreno fértil para a criatividade.


THIAGO Jardim
Assistente de criação na LB Comunica
ilustrador, apaixonado por Mangás, Animes e Games

3.24.2016

1, 2, 3 e já! Atacar! O coelho passou por aqui

Aprecio o sabor da Páscoa. Não me refiro somente ao paladar, mas sim ao gosto de nostalgia, família, renovação e amor que ela proporciona.

Não sou muito ligada à religião (apesar de ter formação católica), mas acho o significado da Páscoa muito bonito. Essa coisa de renascimento e vários símbolos representativos. O coelho, por exemplo, representa a fertilidade e o ressurgimento da vida, o ovo representa a própria vida.

Passei muitos feriados de Páscoa na praia ou no sítio de uma tia que, na infância, eu considerava uma bruxa, porque ela era má mesmo, me fazia comer quando eu não estava com fome, dormir quando eu não estava com sono, arrumar o quarto, fazer lição de casa e escovar os dentes após as refeições, poxa! Os caças ao tesouro nos gramados, no meio das flores, na areia, eram bucólicos e emocionantes, e ainda instigavam a competição entre irmãos, primos, amigos... algo lúdico, didático e agregador.

Mas voltando ao nham nhumy, chocolate tranquiliza, provoca bem-estar, fluxo arterial, saúde do coração e cerebral, é um aliado da beleza e dá vontade de devorar tudo!! Com licença que agora vou aproveitar o presente que ganhei aqui na agência hoje.

Desejo a vocês uma linda Páscoa, repleta de momentos felizes ao lado das suas famílias.




























ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais

3.22.2016

Pra fazer sucesso todo mundo tem que reclamar?


A cena se repete TODOS os dias pela manhã: toca o despertador, ajeito-me na cama, coloco os meus óculos e alcanço o celular no criado-mudo, em um movimento que beira ao slow-motion. Primeiro app clicado: Facebook. O que era para ser uma diversão ou doses de pequenas informações antes da labuta, tornou-se um vício miserável que fora amplificado retumbantemente nestes tempos de ‘Fla-Flu’ político. Nem bem abro os meus olhos e já sou bombardeado virtualmente com diversas opiniões, links, likes, shares, agradecimentos e xingamentos de amigos, amigos de amigos e desconhecidos.

O que será que eu fiz para merecer estar nesta seara virtual, nesta guerra de exércitos empunhando os seus teclados atrás das telas dos computadores como armas prontas para descarregar a artilharia pesada? Olha só, caro leitor, não vou ficar aqui lembrando de tudo, mas confesso, categoricamente, que sim!, eu fiz muito por merecer! Como dizia Raul Seixas, na música Eu Também Vou Reclamar: “é que se agora pra fazer sucesso (...) todo mundo tem que reclamar”. Do mesmo jeito que sou bombardeado, bombardeio. E aqui cabe mais um segredo: eu adoro isso!

Cada post gera uma réplica, que gera uma tréplica, que gera outra ‘quadréplica’ e por aí vai, seja lá quantas ‘éplicas’ o conhecimento (ou não) do determinado tema permitir. Deve ser por isso que, hoje, parece que somos verdadeiros ‘especialistas em assuntos aleatórios’. De política à física quântica, passando por esporte ou economia, todo follower tem algo a dizer (teclar). Do político corrupto ao pênalti mal marcado, cada uma das discussões nas redes sociais vira um épico e hérculeo combate virtual.

E como são diversificados os personagens que encontramos na social media. Destaco alguns tipos específicos: tem aquele que opina por opinar, o que compartilha um post de uma personalidade que admira, o que busca links em portais sérios para dar embasamento à discussão ou o que se deixa levar por fontes nada confiáveis e é desmascarado e ridicularizado. Por experiência, e por ter vestido, pelo menos uma vez, a ‘carapuça’ desses personagens, digo que todos são extremamente perigosos.



 “Mas, afinal de contas, o que você quer com essas suas discussões no Facebook: doutrinar as pessoas e dominar o mundo?” Pode se perguntar o incrédulo leitor. Sinceramente, não sei responder à pergunta por completo. O que sei é que não quero só pessoas que tenham o mesmo pensamento que o meu na minha roda de amigos, real ou virtual. Já imaginou que chatice sentar ou teclar para conversar com quem só concorda com você? A divergência saudável de ideias faz a gente crescer ou mesmo ampliar a nossa visão de mundo, quer concordemos ou não com determinado posicionamento.

Se as “redes sociais deram voz a uma legião de imbecis”, como bem escreveu o escritor e filósofo italiano Umberto Eco (1932-2016), talvez eu seja um desses imbecis. Agora, se vou permanecer esse imbecil é algo que só o meu próximo post no Facebook pode responder. Gostou? Mereço um like ou dislike?


MARCOS Vargas
Assessor de imprensa na LB Comunica
rockeiro e palmeirense, fã de livros biográficos e sobre política

3.17.2016

É hora de empreender



Nos tempos atuais, a realidade do trabalho com “CLT”, sancionada em 1943, caracterizado pelas leis do trabalho, é outra. A taxa de desemprego, em 2015, cresceu 8,4% se comparado com 2014. Enquanto os órgãos competentes trabalham para recuperação do País, por que não mostrar ao Brasil o que nós brasileiros sabemos fazer: não desistir nunca?!

As leis trabalhistas foram consolidadas há 73 anos, quando o cenário era outro. Hoje, temos muito mais recursos e conhecimento ao nosso alcance. Smartphones, tablets, redes sociais, infinidade de aplicativos e, enfim, internet, ah a internet, nossa grande aliada contra a falta de acesso à informação e de ideias. Nessas horas de crise, recessão e até perda de esperanças (algumas vezes), proponho uma abordagem diferente: é a hora de empreender! Com vontade, um pouco de coragem e disciplina podemos colocar as ideias para fora, realizar sonhos e projetos, fazer acontecer!

Todos nós podemos ser empreendedores e para isso devemos perder o medo e deixar fluir nossa busca inerente pelo sucesso, vontade de crescer, aprender e ensinar ao próximo. Esteve Jobs, um dos maiores empreendedores do século, seguiu suas aspirações num mercado dominado por grandes nomes da tecnologia, e transformou a “maçã” numa das empresas mais valiosas do mundo. A trajetória de sua revolução digital é contada no livro publicado em 2011. Sem dúvidas, sua história serve como inspiração.
 


























Nessa jornada, podemos usar um talento como trabalho, um costume como fonte de renda, um dom como forma de reconhecimento e uma atitude para mudar a nossa vida e de outras pessoas. Uri Levine, um dos criadores do aplicativo de trânsito Waze, dedica o sucesso da Startup: “Há somente duas motivações para empreender: sonho e paixão”, em discurso realizado durante o Evento - Movimento empreenda, em 2014. Uri é um dos exemplos de que é possível transformar situações caóticas em um negócio de 1 bilhão, já que a ideia surgiu após procurar uma solução para driblar o trânsito.
 
Seja a pessoa que cria oportunidades e escolhe seu próprio caminho. A crise pode ser a nossa aliada, é uma arma poderosa para criarmos negócios de sucesso e fazermos transformações.



CAMILA Louise
Estagiária de Atendimento na LB Comunica,
fã de Frank Underwood que respira conhecimentos gerais.

3.15.2016

A advocacia e a mídia







Quando você quer vender seus produtos (bens tangíveis ou serviços), tem de divulgá-los. De outra forma, como ter êxito? A menos que você more em uma pequena aldeia e seus talentos sejam conhecidos por todos, não basta fazer, é preciso mostrar a todos o que faz.

Mas a comunicação encontra obstáculos quando se trata de algumas atividades profissionais, como a medicina e o direito. O Código de Ética da OAB SP, por exemplo, contempla uma série de restrições. Proíbe qualquer tipo de divulgação que vise a mercantilização da atividade e a captação de clientes. Alguns exemplos são o envio de mala-direta, de brindes, de patrocínio. Bem diferente do que ocorre em outros países, como os Estados Unidos, onde é comum ver até outdoors de advogados e escritórios.

Então, como oferecer esse tipo de serviço a quem ainda não é cliente?
 




Em recente treinamento (media training) que tive a oportunidade de ministrar em um grande escritório de advocacia, as principais dúvidas dos advogados eram a respeito do que é permitido fazer em termos de marketing e como isso funciona nas redes sociais. No Brasil, embora praticamente tudo seja vedado em termos de comunicação nessa área, existe uma tendência de abrandamento dessa política. O que tem sido aceito é a participação de advogados na imprensa, com a publicação de artigos e a divulgação de opiniões em matérias.

Com isso, é possível comentar sobre o entendimento da Justiça a respeito de determinado assunto, explicar conceitos jurídicos que podem ser relevantes para que o leigo entenda algum fato do cotidiano, falar sobre teses que eventualmente beneficiem o leitor do veículo, promover discussões sobre questões polêmicas, tratar de leis que entraram ou ainda irão entrar em vigor.

Quanto às redes sociais, especialmente o Linkedin, parece-me acertado usá-lo de forma a enriquecer o debate e trocar ideias. A partir disso, interessantes temas podem ser levantados para a exposição na imprensa, muito mais para demonstrar a expertise e aprofundar certos assuntos, o que certamente contribui para sua imagem, do que propriamente para vender o serviço. 

Dessa maneira, o advogado pode não só contribuir com seu conhecimento para benefício do segmento jurídico e do público leitor em geral, mas mostrar sua opinião – e o valor dado a ela, por ter sido publicada em um veículo de comunicação - a quem já faz parte de sua carteira, com o objetivo de fidelizá-lo.

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

3.10.2016

A dificuldade para opinar


Hoje em dia, expor a sua opinião é praticamente uma missão impossível.
No mundo em que vivemos, o que você fala precisa ser o mesmo que a maioria, senão, você é taxado de algo ruim,  pelo simples fato de ter outro pensamento.
Está cada vez mais difícil a comunicação entre pessoas, é preciso tomar cuidado com as palavras para não ser mal interpretado. Acho isso muito ruim, se as pessoas ouvissem mais e respeitassem os conceitos alheios, tudo seria melhor.


    
Quem trabalha diretamente com comunicação deve ter efeitos colaterais mais dolorosos. Para os jornalistas escreverem as matérias ou os publicitários criarem uma campanha é necessário medir os termos. Qualquer palavrinha mal colocada pode gerar um grande estrago sem fim.
Existe uma GRANDE diferença entre TER uma opinião e JULGAR uma opinião. Talvez esse seja o maior problema, nós confundimos uma coisa com a outra.
 
Portanto, parem de MIMIMI!!! ;)

PAULA de Camargo 
Recepcionista da LB Comunica,tranquila, simpática e sorridente,
é apaixonada por The Walking Dead e tocar bateria.

3.08.2016

Feliz Era Da Mulher



Parei para analisar um pouco sobre a luta das mulheres durante séculos e percebi o quanto as manifestações, indagações e perdas nos fizeram ser o que somos hoje: fortes. O fato é que vivemos uma nova era pelo direito e igualdade das mulheres, o cenário mudou e as perspectivas também. A história que nos trouxe até 2016 foi sofrida e mostrou que uma ideologia igualitária pode, sim, superar as barreiras do tempo.


A nova era da mulher nos trouxe livre arbítrio sobre muitos aspectos: o direito de votar, trabalhar (fora ou não), ter filhos, casar, estudar, enfim, hoje somos donas de nossos próprios destinos e tempos. É difícil imaginar que há alguns anos essas escolhas não existiam. Com isso, quero lembrar o quanto somos afortunadas por sermos mulheres no século XXI.
 

Não devemos nos esquecer da história, das mulheres que passaram por ela e das lutas enfrentadas. Mas, principalmente, precisamos lembrar que essa nova era é nossa, estamos escrevendo o futuro de nossas próximas gerações e ainda temos muitos direitos a conquistar. Eu, como mulher, desejo sempre que mais escolhas se tornem rotina na vida de todas.

CAMILA Louise
Estagiária de Atendimento na LB Comunica,
fã de Frank Underwood que respira conhecimentos gerais.

3.03.2016

Habitica: seu novo gerenciador de tarefas



Sempre procurei programas para organizar minhas tarefas e achava os que encontrava bem chatos ou complicados de usar, mas isso mudou desde que conheci o Habitica, um organizador bem simples, cujo diferencial é ele ser também um jogo, estilo RPG. Nele, os hábitos da sua rotina são transformados em monstros que você precisa derrotar.
Quanto mais disciplinado o usuário for, melhor será o desempenho e com isso ele ganha vidas, pontos, prêmios, equipamentos e muitos mais para o seu   personagem. Para conquistar tudo isso, precisamos preencher tabelas, que são divididas em três partes:

Hábitos – coloque coisas que você quer continuar fazendo ou parar de fazer, por exemplo dormir cedo, fumar. Quando conseguir esse hábito, marque positivo ou negativo. + ganha moedas, - perde vidas.

Tarefas diárias - o que você faz todos os dias. A pessoa tem até meia-noite para completar a atividade.


Afazeres – coloque coisas que você tem para fazer apenas um vez. Trabalho para a faculdade, pesquisa, tarefa de casa e por aí vai.



Tarefas podem ser compartilhadas e o pessoal pode participar de desafios com os amigos.
O resto é só diversão! Compre seus equipamentos e vá para a batalha!

Quer conhecer o Habitica? Clique aqui e acesse.



GUSTAVO Mota
Coordenador de criação na LB Comunica,
brasiliense admirador de Paintball e Poker

3.01.2016

Reações emocionais fundamentais da comunicação




Afeto, dor, prazer, excitação, estranhamento e aversão são algumas das respostas do público ao ver filmes - publicitários ou não, escutar músicas e jingles, ler textos ou ser surpreendido na rua com algum tipo de ação - comercial, de divulgação de produtos ou um lançamento qualquer.  

Costumo fazer uma comparação das atitudes das pessoas na vida real e nas redes sociais. Inclusive, o que me inspirou a fazer este post, tenho que confessar, foram os novos botões do Facebook (rsrsrs). Em inglês, eles se chamam: "Love", "Haha", "Wow", "Sad" e "Angry". No Brasil, as “reações” são "Amei", "Haha", "Uau", "Triste" e "Grr", respectivamente. Apesar de em São Paulo ser diferente...
  
Nosso comportamento atual nas redes sociais prova que as emoções falam mais alto na hora de compartilhar algo. Pode ser comovente e linda a história dividida, mas talvez seja algo que deixe as pessoas irritadas ou tristes. Quanto mais intenso, melhor.

Com campanhas publicitárias também funciona assim. Além de criativas, elas têm dez vezes mais chances de ficar gravadas em nossas memórias de longa duração se forem capazes de emocionar, levando em consideração também que uma pessoa assiste, em média, diariamente, a 90 propagandas. Com este bombardeio de conteúdos, é previsível que grande parte delas seja ignorada.  

São bem-sucedidos os conjuntos de esforços de marketing capazes de conversar com o repertório emocional de cada um, ou seja, aquilo que todos já têm pré-concebido, o que consegue passear por vários sentimentos ao mesmo tempo, a chamada jornada emocional e, principalmente, os que despertam emoções negativas. Juro!

Segundo o meu estudo sobre neurociência para compor este texto, aquela ideia fofinha de felicidade geral e gente dançando sem motivo aparente talvez não seja a melhor saída para atingir o sistema límbico do cérebro das pessoas. Como somos seres complexos, nos sentimos mais instigados quando provocados por um misto de sensações.

A ficção já aprendeu isso há algum tempo, assumindo um comportamento mais rebelde e arriscado nas narrativas, com personagens que vivem na zona cinzenta e nenhuma garantia de final feliz.

Apesar dos avanços da tecnologia e da neurociência, ainda hoje não é possível medir as sensações refletidas nas pessoas no nível de detalhe desejado.

A descoberta da jornada emocional concluiu que quanto maior o passeio que o consumidor fizer pelas dimensões de afeto, dor, prazer, excitação, estranhamento e aversão, mais rica e eficiente será a comunicação.

Para exemplificar, deixo aqui um filme argentino, criado para a Coca-Cola, que tem uma jornada emocional supervariada que envolve e deixa o público curioso para assistir até o final.





ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais