8.30.2016

Pokémon Go é o novo WhattsApp do trânsito


Está difícil dirigir um automóvel em São Paulo. Sempre foi, mas agora está pior. Apesar do expressivo aumento dos radares na cidade e a alegação de que houve diminuição de carros devido à crise econômica, aparentemente os que ficaram estão sem foco. E isso tem causado uma série de pancadinhas e pancadonas pelas ruas.

É impressionante o número de motoristas que usa o WhatsApp em movimento e agora, há cerca de um mês, pratica o esporte do momento, o Pokémon Go, usando seu smartphone para caçar os chamados “pokémons” e batalhar contra outros jogadores. Nada contra o jogo, mas tudo contra jogar enquanto se está atrás do volante.

Assim, com esses tipos de distração, passar com o sinal vermelho virou a coisa mais comum do mundo, bem como “encostar” no carro alheio em plena luz do dia, até quando se trafega em velocidade baixa. Ao sujeito que causa a colisão só resta descer, pedir desculpas e apresentar seu cartão do seguro, na melhor das hipóteses.

A partir daí, haja aborrecimento e tempo perdido para levar o carro avariado para a vistoria, aguardar a liberação do seguro, depois deixá-lo por dias no conserto. Ou pior, ter uma enorme dor de cabeça para fazer o culpado pagar quando ele não tem seguro ou até ter de tirar dinheiro do próprio bolso.

Saindo dessa situação pontual e migrando para o nosso cotidiano, a falta de foco nos prejudica muito mais do que imaginamos. E em todos os ambientes, em casa, no trabalho, na escola. Quem consegue começar a fazer alguma coisa e ir até o final, sem parar no meio para ler alguma outra coisa, checar as redes sociais e mensagens no celular, entrar em outra página da internet, atender o telefone? Imagine quanto tempo perdido, sem falar na energia gasta para recomeçar a atividade, às vezes do zero?

Essa gestão do tempo é objeto de várias obras que trazem dicas úteis para nosso dia-a-dia. Entre elas, gosto muito das listas de prioridades (“ticar” cada atividade realizada dá uma satisfação enorme), da organização de livros, arquivos e cadernos e das pausas, imprescindíveis para o descanso do corpo e da mente. 

Resolução de ano novo: ter mais foco para fazer sobrar mais tempo (nosso mais precioso bem) para outras coisas!

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

8.25.2016

A nova onda 360°


Recentemente, o Facebook lançou uma ferramenta de vídeo que podemos considerar encantadora. São os “conteúdos 360°”!!  Além de vídeos, tem a opção de fotos com a angulação, digamos, interessante, com giro completo!

Logo após a divulgação da novidade, diversas marcas demonstraram que estão antenadas às peculiaridades das mídias e ao poder de seus aparatos tecnológicos, lançando diversos conteúdos:















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O novo recurso, disponibilizado inicialmente pelo YouTube em seus vídeos, e agora mais difundido pelo Facebook, é apenas o prenúncio de uma nova onda tecnológica, que poderá tomar conta das nossas redes sociais. Um exemplo: o Snapchat lançou, nesta semana, o mesmo recurso para sua plataforma de anúncios, por enquanto apenas nos EUA.

Esse apetrecho chega de acordo com as correntes demandas do público das mídias sociais, que demonstra a necessidade cada vez maior de se envolver em um conteúdo atrativo e interativo. Afinal, quando se fala em social media, o convencional fica antiquado em velocidade absurda.

Eis que nossas vidas digitais dão um looping!

CAMILA Louise
Atendimento na LB Comunica,
fã de Frank Underwood que respira conhecimentos gerais
.

8.23.2016

É melhor o pouco bem feito do que o muito mal feito


Eu sou o tipo de pessoa que se começa a fazer tudo, acaba não fazendo nada! É impossível fazer mil coisas bem feitas ao mesmo tempo, isso é uma realidade que precisamos aceitar.

Para evitar aqueles pensamentos “eu não consegui” ou “eu não sou capaz de cumprir com os meus compromissos”, é bom fazer uma tarefa de cada vez, concentrando-se!

Tentar fazer muitas coisas ao mesmo tempo nos torna menos produtivos. Precisamos começar pelas tarefas que necessitam de maior atenção e urgência. Se tudo for prioritário e nada puder ser deixado pra outro dia, é melhor se reorganizar, pois quando as atividades são executadas na pressa, o resultado final pode não ser bom.

A conclusão é: as incumbências ficam pela metade, pois há muitas questões para resolver, sempre vem aquela sensação de ansiedade e o pensamento “eu deveria ter feito”. Isso faz com que a gente se sinta ineficiente, pois bate aquele desespero e demoramos mais para concluir os trabalhos.

Se fizermos tudo com calma e confiança, tudo sai como planejado ;)

PAULA de Camargo 
Recepcionista da LB Comunica,tranquila, simpática e sorridente,
é apaixonada por The Walking Dead e tocar bateria.

8.18.2016

Oi, vim para a entrevista de estágio




Olá! Tudo bom? E ai, como vão as coisas? E a faculdade? Você está trabalhando? Todas essas perguntas são bem comuns quando nos encontramos com um velho amigo, não é mesmo?
 
Então, por que será que em uma entrevista de emprego, especialmente na nossa primeira, elas tornam-se tão assustadoras? Por que não enxergamos ali na nossa frente uma pessoa que pode nos dar uma oportunidade de começar, aprender e nos desenvolver ainda mais?
 
São diversos os fatores que podem tornar uma entrevista de estágio algo assustador: necessidade de dinheiro, incertezas profissionais, problemas pessoais ou a falta de treino na hora de se comunicar. E é dessa última que vamos falar hoje.
 

Você se lembra daquela apresentação “chata” que precisava fazer para a aula de história? E aquele teatrinho infantil que sua professora de inglês pediu? Pois é, tudo isso que éramos “obrigados” a fazer na escola, nada mais era do que um treino para o que ainda estaria por vir. Assim como grande parte do que vivemos quando jovens, serve para nos prepararmos  melhor para a fase adulta. Essas apresentações serviam para treinarmos. Fazendo uma rápida associação ao esporte, eu pergunto a você: o que acontece quando um atleta falta aos seus treinos? Pois é, aquela apresentação que seu amigo fez para você, ou que você só “passou os slides”, hoje está fazendo uma falta danada, não é? Mas se acalme, você ainda tem salvação! Diferente do esporte, na vida nunca somos velhos demais para estudar e aprender, pelo contrário. Então “mãos na massa”! É hora de praticar e vencer esse “monstro”. Comece conversando mais com as pessoas, monte uma apresentação sobre você e apresente aos seus pais, namorada (o). Junte alguns amigos e façam essa experiência: em uma roda, um a um apresente-se e tente “se vender”.
 
Ao final, escolham quem se destacou e paguem um jantar a essa pessoa. Agora que você está “afiado (a)”, quero lhes dizer duas coisas importantes e que não devem ser esquecidas nunca (ouvi isso da pessoa que deu a minha primeira oportunidade profissional). Em primeiro lugar, não minta! Nunca, em hipótese alguma, queira ser quem você não é. Se o seu inglês anda meio “enferrujado”, não diga que você dava aulas particulares; se você não tem experiência profissional, coloque isso a seu favor e diga que, apesar de pouca experiência, quer aprender, está disposto e demonstre isso porque, mesmo parecendo clichê, funciona. A próxima “dica” é: seja simpático e muito educado. Não importa qual a área, você está em um ambiente profissional e frente a alguém com mais experiência do que você. Se possível, use isso a seu favor, tente “quebrar o gelo” e ser mais dinâmico nas respostas, afinal, para quem está lhe entrevistando, essa é só mais uma entrevista, um “bate papo”, digamos assim.
 
Agora, vou usar um exemplo do “meu mundo”, ok?
 
Tenho muitos amigos que, assim como eu, atuam na área de criação e sempre ouvi muita gente criticando os jovens que entrevistaram pela “falta de humildade”. Por exemplo, se você estiver participando de uma entrevista para trabalhar na criação e possuir algumas peças, leve-as e mostre ao entrevistador e, principalmente, aceite críticas, às vezes o que para você é o melhor anúncio do mundo, para o entrevistador pode não ser! Sim, isso vai acontecer uma hora ou outra, mesmo depois de trabalhar anos e anos, portanto, agora não é a hora de se achar o próximo Pablo Picasso, beleza?

Por último, tenha certeza de que aquele estágio é o que você quer, pois, como falei no texto anterior, agora é a hora de aprender, se desenvolver e colocar em prática o que sabemos fazer! Só assim, você vai descobrir se está no lugar certo.

Sem mais delongas, boa sorte a você! Fique calmo (a) e vá em frente! Mostre ao mundo “com quantos paus se faz uma canoa” e, claro, não deixe que nada a afunde.
Boa sorte!
 
RODRIGO C. Vieira
 Criação na LB Comunica
De bem com a vida e apaixonado por futebol e direção de arte.

 

 

8.16.2016

Entrevista comigo mesma


Se  eu estivesse concorrendo à minha vaga hoje aqui na LB, o relato da minha experiência seria mais ou menos assim:
 
Resolvi fazer jornalismo, mas sempre tive dúvida entre essa faculdade e a de publicidade. Acabei escolhendo a primeira opção, mas a minha estreia no mercado de trabalho foi em agência de propagada, no departamento de comunicação! Naquela época (2003) era tudo muito diferente, não existiam redes sociais como Facebook, Twitter, Instagram... as informações eram compartilhadas por e-mail, FAX, MSN, boca a boca... e minhas funções eram: alimentar intranet e site da agência, redigir textos para newsletter e atualizar mailing de prospects, ficava ligando para empresas como Ambev, Nike, Unilever e perguntando se fulano ainda era diretor de marketing, beltrano presidente e afins.

Lá, eu tive meu primeiro contato com assessoria de imprensa! Escrevia notas de contratações, releases sobre premiações do glamoroso mundo da propaganda, campanhas novas e circulava muito pelos departamentos da agência caçando assuntos a serem divulgados. Também era responsável pela produção de eventos como lançamento de livros, reuniões corporativas, workshops e almoços de integração.

Depois trabalhei em outras agências de publicidade onde tive funções variadas: atendimento, produção gráfica, mídia, criação... e dei essa introdução toda para contar que um belo dia fui parar em agência apenas de assessoria de imprensa.  Foi então que descobri o que era estratégia de divulgação para segmentos como arquitetura, moda, gastronomia, educação e percebi que um dos principais lances desse tipo de trabalho é ter bons contatos!! Ah, mas você tem que ser um ÓTIMO vendedor do assunto que está sendo trabalhado, estudar, entender o seu cliente.

O principal objetivo desse tipo de trabalho multifacetado é fortalecer ou construir a imagem de uma marca, produto, empresa ou pessoa, por meio de jornais, revistas, canais de televisão, rádio e redes sociais (sendo que as mídias são espontâneas). Nesse cenário, bom relacionamento com os jornalistas é fundamental e tornar-se uma fonte confiável para eles, principalmente em tempos de crise nas redações, que estão cada vez mais enxutas, é extraordinário. Nosso lema é trabalhar para que as notícias dos clientes tragam mais visibilidade junto aos seus públicos-alvo.

Já que a mídia não é paga, ou seja, o espaço não está garantido, nossa função é apresentar assuntos atraentes para os públicos dos veículos em que estamos apostando. Precisamos conhecer cada seção desses lugarzinhos preciosos que vão alavancar a vida dos nossos assessorados.

A rotina é basicamente apresentar empresas, seus serviços e porta-vozes, de uma forma que chame a atenção dos jornalistas pelos seus diferenciais. Somos um elo entre o cliente e o jornalista. Transmitimos as informações que possam ser de interesse para aqueles espaços e queremos que os jornalistas automaticamente procurem as assessorias para as pautas que já estejam fazendo.

Pretendemos abocanhar os meios de comunicação com as melhores publicações, fugir do basicão, usar novos conceitos e ferramentas, surpreender, entendendo as necessidades de quem atendemos e usando sempre a criatividade, no meio jurídico, imobiliário, em lifestyle, turismo, cultura, onde for.
Tudo isso com versatilidade, sem achar que a receita já está pronta.

ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais

8.11.2016

Pente fino na hora de procurar emprego


Pronto! Basta aparecer uma mensagem qualquer de vaga de emprego que já saímos enviando currículos desesperadamente. Muitas vezes sem olhar a descrição total da vaga, procuramos apenas as informações principais para NÓS – salário, benefícios e e-mail - para enviar o CV. Nessas horas, cometemos erros!
 
Vou citar alguns, mas como dicas para não fazermos.... Sim!! Nós sim, porque EUZINHA (do RH) já pratiquei vários deles e, quando comecei a trabalhar com seleção de pessoas, aprendi, e não os repetirei no futuro. Acho importante compartilhar esse aprendizado.... É mais um #FicaADica.
 
Quando souber de alguma vaga ofertada em sites, redes sociais ou qualquer meio de comunicação, pare e leia com atenção, mas MUITA atenção mesmo. Só envie o seu interesse por ela se realmente se encaixar ao perfil proposto. Sei que a taxa de desemprego está alta (ultrapassou os 11%), os estudantes têm muita ansiedade para colocar em prática o que estão aprendendo na faculdade, mas por favor: abracem esses conselhos! Vou explicar o porquê.
 
Abrimos vaga para Assessor de Imprensa e recebi currículos para a Criação, provavelmente porque viram que a oportunidade era dentro de agência de propaganda e quiseram pegar carona. Vamos refletir! Quantas curtidas há nos posts de vagas nos grupos do Facebook e no Linkedin? Quantos comentários? Dos seus amigos, quantos estão em busca de emprego?
 
É um número muito alto e não conheço uma empresa que divulgue as vagas em um único canal. Nós divulgamos em muitos espaços, recebia por dia mais de 100 currículos, fora as candidaturas em sites de recrutamento quando anunciamos a vaga em questão.
 
A prioridade do recrutador é analisar quem se encaixa ao que é necessário para preencher determinada função. Se o seu interesse é encaminhar currículo para que a empresa guarde em seu banco de dados e não para uma vaga específica, deixe para fazer isso algumas semanas após a divulgação da vaga para o departamento X. Seu currículo, com certeza, será analisado para futuras oportunidades em áreas Y, Z.... e deixe o seu resumo profissional o mais sucinto possível.
 
Na área de marketing há muitos freelas, mas tente, por exemplo, deixar todos em um tópico só para não ficar muito extenso. Não oculte informações importantes, mas escreva os que achar superinteressantes e na entrevista você pode detalhar tranquilamente cada um.
 
Atente-se à quantidade de páginas do seu CV, para que ele fique o mais clean possível. Menos é mais. Envie a algum amigo e peça uma opinião ou você mesmo faça a análise “se eu recebesse esse documento conseguiria entendê-lo perfeitamente? ”
 
A ordem cronológica existe para ser seguida...rsrs, e nesse caso é muito importante. Revisem suas informações, principalmente dados pessoais, e informe também endereço, contatos, data de nascimento. Já recebi currículos sem endereço ou com telefone incorreto, podem acreditar! Ah, e caso você tenha sua pretensão salarial definida é legal informar, isso seria mais um plus.
 
Se quiser enviar um e-mail para saber mais informações da vaga, já envie seu currículo nesse mesmo também. Antes de apertar send, cheque se essa informação não consta no anúncio da vaga.
 
Não mande seu currículo 4 ou 5 vezes para o selecionador, a não ser que você receba um e-mail de erro, mas nesse caso você entra em contato com a empresa e confere o e-mail. Se você não recebeu mensagem de erro, não encaminhe novamente! Como disse ali em cima, quando abrimos vaga, recebemos muitos CVs por dia. O fato de você enviá-lo inúmeras vezes não garantirá que o selecionador te chamará, apenas irá ajudar a lotar a caixa de entrada dele... rsrs.
 
E pessoal, por fim, peço desculpas a todos. Sei que desejam ter retorno se foram pré-selecionados ou não, mas, infelizmente, não dá para responder um por um. Porque, além de selecionar os currículos, ligamos para saber algumas informações, agendamos e fazemos entrevistas, ainda tem as nossas atividades do dia-a-dia. Juro que eu gostaria de responder a todos.
 
LIVIA Medeiros
Administrativo/Financeiro
Formada em Gestão em Recursos Humanos e Gestão Financeira,
só podia ter uma mania dessas: somar números das placas de carros.

8.09.2016

O choro de um gênio e o que aprender com ele


O Brasil vive um clima diferente nestas duas semanas de Olimpíada no Rio de Janeiro. É um misto de sentimentos, que começou com a belíssima, simples e certeira cerimônia de abertura e a participação de astros como Paulinho da Viola, Jorge Ben Jor, Elza Soares, Gisele Bündchen, Caetano e Gil e encerrada magistralmente com o acendimento da pira olímpica com três atletas que definem bem o esporte brasileiro: o carisma de Guga, a quase perfeição da rainha Hortência e a força de vontade de Vanderlei Cordeiro de Lima.

Embrenhada à caótica situação político-econômica pela qual passamos, talvez a chegada dos mais de quatro mil atletas à Vila Olímpica na Cidade Maravilhosa possa dar um alento ao nosso povo, que neste período de jogos pode e poderá acompanhar e vibrar com modalidades que não estamos acostumados, como tiro, esgrima, pentatlo, canoagem e por aí vai. E também com velhos e novos ídolos e heróis nacionais e internacionais.

Porém, mais do que as conquistas, o que me marca bastante nos Jogos Olímpicos são os exemplos. E um deles já bateu forte no meu peito no segundo dia de competições. No domingo, o maior favorito à medalha de ouro no tênis masculino, o sérvio Novak Djokovic, foi derrotado por 2 sets a 0 para o argentino Juan Martín Del Potro. Ao final da partida, abatido, o tenista não conteve as lágrimas e, aplaudido, se despediu da quadra abraçado aos brasileiros.

Mas por que o choro do Djokovic é um exemplo? Bem, para responder essa questão vamos a um pequeno e atual perfil do tenista. Multimilionário, detentor de 12 títulos de Grand Slam – os torneios mais importantes do tênis mundial – e atual número um do ranking, Novak Djokovic não precisa provar mais nada para ninguém que é um dos maiores no seu esporte, ao lado de lendas como Roger Federer, Pete Sampras, André Agassi, Rafael Nadal, entre outros.

Mesmo não tendo nada a provar, Djoko veio ao Rio de Janeiro disposto a representar o seu país da melhor forma possível, com orgulho e determinação que somente um verdadeiro campeão tem. E não conseguiu. E se culpou e desculpou por isso. O reconhecimento da torcida levantou o ânimo do tenista a ponto dele declarar: “Estou triste, mas ao mesmo tempo feliz. Sou de outro país, mas me senti como se fosse brasileiro. Nunca vou esquecer disso”.

Apenas para exemplificar a diferença de postura de um campeão, neste mesmo dia a nossa seleção de futebol masculino, mais uma vez, decepcionou a torcida ao empatar sem gols com o fraco time do Iraque. Ao final da partida, abatidos por mais um jogo ruim, NENHUM dos jogadores brasileiros teve a coragem de atender à imprensa à beira do campo e explicar para o seu torcedor o porquê da fraca atuação.

Na mesa redonda pós-partida, o tenista Gustavo Kuerten, um dos meus ídolos desde sempre, ao ser questionado sobre a recusa dos jogadores em explicar o jogo, disse uma frase que ficará para sempre como mantra. “Até nas derrotas você tem coisas boas para falar”. E completou afirmando que com elas você aprende o que é ganhar. A Olimpíada nem chegou à metade e já me faz pensar. Até o final, muitos outros exemplos surgirão.
Pense nisso.  

MARCOS Vargas
Assessor de imprensa na LB Comunica
rockeiro e palmeirense, fã de livros biográficos e sobre política

8.04.2016

Medo de errar? Por que?



Sabe aquela insegurança, aquele momento em que você para, pensa e pensa e pensa, mas não decide nada?
 
Esse tipo de sensação em situações novas é normal e até pode ter o seu lado bom. Em proporções diferentes, o medo de errar afeta as pessoas que se sentem impotentes para avaliar todas as consequências de suas decisões.
 
Essa vulnerabilidade pode surgir em qualquer lugar/momento. Trabalho, casa, relacionamento.... Por conta dessa angústia, agimos com mais calma, discernimento, tentamos pensar e analisar tudo que pode acontecer.
 
Assim como acontece com a maioria dos males da alma, a insegurança passa a não ser saudável só quando se torna intensa e frequente e, por medo de errar, a pessoa deixa de agir. "Quem se assusta demais com a possibilidade de falhar, faz uma leitura drástica dos acontecimentos e, no fundo, se acha incapaz de reverter os possíveis danos que poderia provocar", explica a psicóloga Elisa Villela, doutora em desenvolvimento humano. Na realidade, poucos erros são fatais.
 
"Na maioria dos casos, basta reconhecer a falha e aprender com ela, para não recair no mesmo equívoco", completa.
 
De modo geral, sofre mais com suas próprias mancadas quem tem baixa autoestima ou vaidade em excesso. "Essas pessoas são muito sensíveis a críticas e acreditam que precisam desempenhar, a todo custo, um papel ideal", diz Reginaldo do Carmo Aguiar, psicólogo especialista em terapia comportamental. 

Na vida profissional, somos constantemente exigidos a tomar decisões que nem sempre podem ser as melhores. O mundo corporativo exige dinamismo e agilidade em solucionar possíveis problemas. Se deixarmos o medo dominar, nunca conseguiremos dar o próximo passo.
 
Entenda que errar não é o fim do mundo!
 
Erros, quando percebidos e avaliados, se tornam aprendizado. (Sim, errar é humano!)
 
Quando errar, procure a solução, entenda qual foi o erro e em qual momento ele ocorreu. Esse é o primeiro passo para aprender e não cair no mesmo equívoco.
 
Acredite em você mesmo e dê um passo de cada vez.
 
Tenha uma atitude positiva!

LUCAS Marsilli Atendimento na LB Comunica
lutador de Kung Fu, amante da natureza viciado em Netflix

8.02.2016

Você sabe o que são Easter Eggs?


Antes de começar o texto, tenho que avisar que eu mesmo coloquei um Easter Egg em cada imagem. Será que você saberá qual é?

Na tradução literal, Easter Eggs são ovos de páscoa! O termo também é usado para a tradicional brincadeira estadunidense em que as crianças procuram ovos de chocolate escondidos pelos pais.

A expressão passou a ser dada a segredos escondidos em programas, filmes, sites e, principalmente, games. A ideia é a mesma usada na busca pelos ovos, esses  segredos são colocados de forma secreta, dificilmente estarão na sua cara. Alguns são bem simples de identificar, mas outros são impossíveis e só descobertos quando a própria pessoa que os colocou os revela.

Alguns Easter Eggs podem ser engraçados, outros são misteriosos, mas a maioria faz referências a livros, jogos ou filmes. Também podem ser apenas bônus e em certos casos piadas internas dos produtores.

Um detalhe é que nunca se deve confundir Easter Eggs com mensagens subliminares, pois estas não são perceptíveis ao ser humano, já os Easter Eggs são apenas um segredo virtual.

Reza a lenda que tudo começou com o filme “The rocky horror picture show”. Dizem que, durante as filmagens, o elenco resolveu fazer uma caça aos ovos, só que alguns deles ficaram escondidos no cenário e nem todos foram achados, aparecendo depois na versão final do filme. Fãs encontraram três desses ovos e então o termo Easter Egg ganhou este novo significado, mesmo não sendo algo intencional dos criadores, porém, ninguém sabe se o fato é verídico.

Um grande exemplo de Easter Eggs são os filmes da Pixar, praticamente todas as animações da empresa estão cheias de referências a outros da própria marca. A caminhonete da Pizza Planet, do primeiro filme do Toy Story, aparece em diversos outros filmes da Pixar. Outro grande Easter Egg da Pixar é a bola amarela, de faixa azul e estrela vermelha, que tecnicamente não pertence a filme nenhum, mas é um símbolo da empresa que também está em todos os filmes. Existem muitos outros, pesquise e divirta-se com a quantidade de Easter Eggs na Pixar.

O Google adora brincar com Easter Eggs, um dos mais conhecidos é o “do a barrel roll”. Se o usuário inserir este termo na barra de pesquisa do Google ou buscar por “z or r twice”, o site dá um giro de 360º na tela. Estes dois termos são referências ao clássico da Nintendo “Star Fox 64″. Outro Easter Egg legal é o zerg rush, quando você digita essa frase no campo de pesquisa, as letras tentarão destruir suas pesquisas e você deve derrotá-las clicando nelas, referência ao jogo StarCraft da Blizzard.

No Youtube, se você digitar “Do the Harlem Shake”, a página irá dançar como naquele famoso meme do Harlem Shake. Digitando “use the force luke”, você passará o mouse na página como se estivesse usando a força agindo sobre eles, como no filme Star Wars.

Um Easter Egg que deu o que falar recentemente é o do filme “Eu sou a lenda”, de 2007. No seu outdoor tem o símbolo do filme Batman vs Superman, que só seria lançado no ano de 2016, o mais curioso é que os logos são muito parecidos. E apesar de visionário, este Easter Egg é uma piada do produtor que tinha trabalhado em uma tentativa de juntar os heróis.


Existem milhares de Easter Eggs espalhados por aí, vale a pena tirar um dia para ver alguns, essa pequena brincadeira só tem a acrescentar ao mundo do entretenimento. Claro que depois de conhecer os Easter Eggs você nunca mais assistirá filmes da mesma maneira.

THIAGO Jardim
criação na LB Comunica
ilustrador, apaixonado por Mangás, Animes e Games