5.30.2017

À procura do título perfeito



Confesso! Às vezes passo mais tempo pensando no título de uma pauta do que no texto em si. É a chamada que vai abrir as portas com os jornalistas e me dar a chance de convencê-los de que a minha sugestão é interessante aos leitores.

Sei que não existe um macete para elaborar o título perfeito. Mas alguns elementos podem torná-lo mais assertivo, como, por exemplo, mostrar a relevância e ressaltar a qualificação do cliente (especialista, professor, diretor, presidente, secretário, entre outros cargos).

Outra forma é apontar o propósito da pauta de forma clara e objetiva. Indicar, por exemplo, se a fonte vai explicar, esclarecer, revelar, apresentar, comentar ou trazer alguma novidade sobre o assunto que está sendo tratado.

Tem ainda o que não pode ser feito, como evitar autoelogios ou adjetivos exagerados. Ou seja, nada de "a última inovação", "a melhor opção", "o mais cobiçado", "veja o comentário imperdível" e por aí vai.

Usar o tom misterioso na hora de elaborar um título pode ser uma linha tênue a ser seguida. Estimular a curiosidade do jornalista com uma chamada enigmática é até interessante, mas pode ser frustrante se o conteúdo for raso e nada atrativo.

O mesmo vale para o uso de gracejos. Algumas editorias até aceitam um tom mais humorado. Mas trocadilhos e piadas podem não ser bem recebidos, ainda mais se não forem compreendidos. Acho que só é válido se for uma pauta muito bem direcionada e você tiver um bom relacionamento com o receptor da mensagem.


Pensar em títulos é um exercício aprimoramento constante. O mais adequado, na minha visão, é tentar apresentar uma história com começo, meio e fim. Que o jornalista possa ser fisgado no instante em que abre a caixa de e-mails.

LUCAS Andrade
Assessor de Imprensa na LB Comunica
Lucas veio de Londrina, tem um blog de viagens e já leu mais de seis vezes
o livro "A Sangue Frio".

5.25.2017

Não entre em pânico – o Dia da Toalha!


Sim, meus caros leitores, o dia 25 de maio é mais que especial, pois nele se comemora o Dia da Toalha. Mas como assim Dia da Toalha? Vão todos sair de casa apenas enrolados em suas toalhas de banho?

Não entre em pânico, eu já explico! Essa data também tem outro nome: “O Dia Mundial do Orgulho Nerd”.

De uns anos para cá, a cultura nerd tem se alastrado pelo mundo, isso se deve ao sucesso estrondoso dos filmes de super-heróis.

Foi-se o tempo em que era uma vergonha ser taxado nerd, eu mesmo já tive um grande problema no passado em ser chamado assim.

Reza uma das lendas que a expressão NERD tem sido utilizada desde a segunda metade da década de 1950, no Massachusetts Institute of Technology (MIT), para se referir a todo aluno estudioso e dedicado ao extremo, como sendo um estudante do tipo  “knurd”, o  inverso de “drunk”  (bêbado), satirizando a sobriedade excessiva desse tipo de colega.

Hoje em dia, na essência mais real da palavra, nerd reflete uma pessoa apaixonada por universos inteiros oriundos da ficção ou, até mesmo, da própria realidade.

Independente da mídia de origem – televisão, cinema, livros, quadrinhos e a própria internet – a paixão se estende a personagens, histórias, conexões, elementos que se conectam ao conhecimento. Entretanto, ainda há uma linha tênue que separa os nerds dos fãs convencionais.

Por ser amplamente conectado a diversos elementos, o nerd está no topo de todas as definições possíveis para os amantes dos cinemas, das séries de televisão, dos games, da tecnologia, da literatura e por aí vai. E ainda pode ser uma pessoa completamente inteligente que, muitas vezes, nem precisa se dedicar aos estudos para isso.

Mas onde a toalha entra nessa história toda? Esse dia faz alusão à grande obra de Douglas Adams, “O Guia do Mochileiros das Galáxias” -  que identifica a toalha como o utensílio imprescindível a todo mochileiro da galáxia, isso porque a toalha pode ser usada como agasalho, capa, cobertura (turbante), forro, escudo, arma, símbolo, etc. E o mais extraordinário é que pode ser usada também como toalha.

Se não percebeu a ironia ou não conseguiu compreender a profundidade da expressão “nada de pânico – eu trouxe minha toalha”, você não é um NERD de verdade. Por essa razão, estude atentamente o guia e tenha sempre o número 42 em mente.

Oficialmente, o Dia da Toalha surgiu em 2011, duas semanas depois do falecimento do escritor mencionado acima. E esse dia também foi escolhido por marcar a estreia de “Star Wars: Uma Nova Esperança”, exatamente no dia 25 de maio de 1977, certamente um grande marco para nós nerds, fãs da saga.


Agora que você já sabe o porquê de hoje ser o Dia da Toalha, pegue a sua, coloque na mochila e vamos para mais uma grande aventura espacial. FELIZ DIA DO ORGULHO NERD!

THIAGO Jardim
criação na LB Comunica
ilustrador, apaixonado por Mangás, Animes e Games

5.23.2017

Quem sai em defesa? O mau uso da palavra







Em tempos de WhattsApp, de domínio das redes sociais em geral, de política invadindo os papos de fim de semana, de crise, desemprego, insatisfação com o cenário geral, é comum ouvirmos as mais ferrenhas críticas sobre tudo e sobre todos, em todos os canais e veículos.

Criticar é um direito — abusar desse direito, no entanto, pode levar a uma condenação judicial. Em tempos de internet, sabemos que a situação fica fora de controle quando qualquer ação que configure crime contra a honra (calúnia, injúria, difamação) ou bullying se utiliza de  meios que amplifiquem sua divulgação.

Foi isso que ocorreu recentemente, com uma apresentadora de televisão, condenada pela Justiça a pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais a um ministro do Supremo Tribunal Federal. A imprensa noticiou que a decisão considerou difamatório o post da apresentadora, com muitos seguidores nas redes sociais, com a foto do ministro e a palavra “cúmplice”, que ela utilizou para contestar um habeas corpus concedido por ele a um condenado.

Mas e quando usamos a mesma postura nas relações pessoais? Como passamos da conversa jogada fora, da velha “conversa de botequim”, para sair atirando para todos os lados, expondo publicamente pessoas, sem nenhum embasamento sério? E com que facilidade saímos da “reclamação generalizada”, baseada na crise real que o País atravessa, em que lemos sobre um escândalo após o outro e maldizemos nossos políticos, para aplicar a mesma fórmula em nosso cotidiano?

Sem qualquer cuidado, sem o menor conhecimento sobre o que se passa em cada um dos lados, todos nós emitimos nossos julgamentos e encaçapamos a bola da vez. Somos todos juízes em processos sem audiências e sem tentativas de conciliação.

Acusar virou prática do dia-a-dia, verbo banalizado para usar a qualquer momento, sem travas, sem pensar. Não importa o ambiente: empresa, escola, clube. Qualquer lugar é propício, qualquer hora é boa.

Quem sai em defesa de uma professora que é atacada por pais porque seus filhos não conseguem tirar notas boas na disciplina? Fazem os deveres de casa, praticam com a lista de exercícios propostas, estudam para a prova? O que importa? Não, não fazem nada, mas a culpa é da professora que é brava e não explica.

Quem se levanta no meio das pequenas multidões dos grupos de WhatsApp para falar que não concorda com a opinião manifestada — e endossada por outros — contra uma pessoa menos popular, por qualquer motivo?

Quem se solidariza com uma mãe que reclama de bullying na escola? E quem fica indignado ao ouvir a mesma mãe acusar uma outra criança publicamente de ser a autora dos atos condenáveis, no mesmo grupo de WhatsApp?

Quem defende uma amiga diante de um grupo ou mesmo perante uma única pessoa que ataca?

Quem sai da roda ou se manifesta a favor de alguma coisa, no auge da saraivada de flechas?

Quem se atreve a ter uma opinião diferente em defesa de alguma pessoa?

Quem condena de forma privada e elogia de forma pública?

Será a era dos promotores e o fim dos advogados de defesa? Como usar a palavra?


Pense nisso.

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

5.18.2017

House of Cards BR - T3: Ep. 1

Com o cenário político atual pegando fogo, é muito comum vermos diversos profissionais trabalhando (e muito!) em torno desse turbilhão de informações, como jornalistas, redatores, influenciadores/pensadores, “marqueteiros” e tantos outros.

O marketing busca estratégias para otimizar lucros, por meio de promoções, pesquisas de mercado, novos designs, campanhas publicitárias, serviços pós-venda, etc.

Mas, e o marketing político? O que é? 

Basicamente, é entender as necessidades da sociedade em um determinado momento (geralmente perto de eleições) e adequar, não só o discurso do (a) candidato (a) para não fugir das preocupações do eleitorado, mas também fazer com que o político tenha uma boa aceitação em sua campanha.

É ter como objetivo a criação e a divulgação de uma imagem pessoal. Principalmente nos dias de hoje, em que a informação toma proporções tão grandes e rápidas, é preciso contar com profissionais que cuidem desses aspectos, tomando certos cuidados com históricos pessoais e profissionais, principais notícias que são fornecidas quando o nome do candidato é pesquisado na internet e até –PASMEM – com o vestuário.

O marketing político é dividido em, pelo menos, três tipos: o Eleitoral, sendo realizado no período de campanhas eleitorais; o Pós-eleitoral, em que os profissionais usam ferramentas de comunicação por quem já possui um mandato, sendo muito comum nos dias de hoje, visando manter uma imagem associada a uma boa administração, defesa de ideias e objetivando a ampliação de trabalho e resultados; e o Partidário, quando se é trabalhada a imagem dos partidos políticos em geral.

Atualmente, esse segmento vem ganhando bastante visibilidade e tornando-se um cargo de bastante responsabilidade e com uma certa pressão. A questão é: você pretende trabalhar muito? 

VITÓRIA Sobrado 
 Atendimento e Planejamento na LB Comunica
sonha em conquistar o mundo, como no jogo War. Ela ama seu cachorro Bob, Grey’s Anatomy e Game of Thrones.

5.16.2017

Tomar decisão no ambiente corporativo nem sempre é fácil



É cada vez mais comum encontrarmos pessoas que possuem facilidade para tomar decisões. Definir uma situação, dependendo da sua complexidade, pode demorar e causar transtornos.

Alguns motivos podem dificultar as tomadas de decisão: falta de autonomia, excesso de alternativas disponíveis, necessidade de brilho pessoal (quando se tem dificuldade em ouvir a outra pessoa, porque nenhuma ideia supera a dela) e preguiça, algo que surge em muitos momentos de escolhas. E assim, a hora “D” vai se adiando, sendo pensada só quando não existem outras alternativas.

Uma coisa que atrapalha muito na hora de decidir qualquer coisa é a insegurança, talvez a principal! Saiba que, mesmo quando sua ideia não é aprovada hoje, amanhã poderá ser bem útil, nenhuma concepção é em vão ;)

PAULA de Camargo 
Recepcionista da LB Comunica,tranquila, simpática e sorridente,
é apaixonada por The Walking Dead e tocar bateria.

5.11.2017

BTL e ATL, que jobs são esses?



Quem trabalha com comunicação deve estar preparado para as siglas que todo mundo usa no meio, fora as que aprendemos na faculdade e os termos em inglês. Dentre jobs, deadlines, brandings, targets, budgets business e etc...
Você já deve ter ouvido falar de campanhas BTL e ATL e fica a dúvida: que jobs são esses, minha gente? São siglas bem mais simples do que imaginamos.

BTL é a sigla para Below The Line (abaixo da linha), que são ações publicitárias que usam a comunicação fora dos holofotes da mídia que podem ser: marketing de relacionamento, promoções, organização de estandes, eventos, concursos, cuponagens, marketing direto, entre outros, sempre visando um retorno rápido nas vendas. Geralmente, essas ações abrangem um público limitado, mas com as técnicas trarão o resultado esperado.

Já o ATL, que significa Above The Line (acima da linha), se caracteriza pelas estratégias de comunicação que utilizam os meios “tradicionais”, como: patrocínios, rádio, TV, cinema, jornal, outdoor, revista e mais: a internet, que, por mais que tenha seu caráter ilimitado, é sim considerada uma ação ATL.
Enfim, o nome parece complicar mais do que o esperado, e existem outras formas de denominar as mesmas ações mencionadas, mas é sempre bom saber o que é cada termo que nos cerca no dia a dia. ;)

CAMILA Louise
Atendimento na LB Comunica,
fã de Frank Underwood que respira conhecimentos gerais
.

5.09.2017

Trabalho em Equipe








Um só objetivo, um só propósito: esse é o significado do trabalho em equipe! Todos em uma única direção, com determinação e dedicação... que rima boa, não é verdade?!
Trabalhar em equipe é um exercício de comunicação, paciência e... permissão. Permissão para as pessoas encontrarem seus espaços para propor e testar novas ideias. Todos nós temos diversos exemplos de soluções que foram dadas por pessoas que não pareciam capazes de tal proeza.

Vamos fazer uma comparação: você já ouviu a contribuição importante dos cantores que fazem a segunda voz? Pois é! A harmonia destaca-se com riqueza e mostra a importância do respeito. E o resultado final? O sucesso!!!

Na vida, temos que enfrentar muitas adversidades, mas, quando nos juntamos um ao outro, a coragem aumenta, o nosso potencial se duplica e os nossos objetivos se tornam mais passíveis de realização.

Explore suas habilidades profissionais e acumule novos aprendizados. Absorva tudo o que há de melhor para se capacitar profissionalmente e compartilhe ideias, troque conhecimentos e mantenha a positividade diante das adversidades com sua equipe. Não existe apenas um vencedor quando se trata de várias pessoas em um objetivo comum, e sim a vitória de uma equipe que trabalha igualmente.

Juntos somos muito melhores do que sozinhos!

TATIANA Rodrigues 
Administrativo/ Financeiro da LB Comunica
Adora cálculos, ler livros e viajar com seu filho.

5.04.2017

80 anos sem o poeta Noel Rosa!



Interpretado pelos maiores artistas da MPB e com mais de 250 composições, Noel Rosa se tornou um dos maiores nomes do ritmo mais “brazuca” de todos: o samba!

Você pode até não saber, mas, certamente, se já participou de alguma roda de samba dessas mais tradicionais, foi contagiado por seus versos e melodias incomparáveis.

Noel está presente até em nosso dia a dia. Afinal, quem nunca se perguntou “Com que roupa eu vou?”. As gerações mais novas talvez nem imaginem, mas essa pergunta originou um dos refrãos mais famosos de Noel.

Se você não o conhece, deve estar imaginando quantos anos são necessários se viver para compor mais de 250 obras. Bom, se você tiver o talento e a mesma paixão que Noel para compor, vai precisar de apenas oito. Isso mesmo, só oito anos!

Noel começou a compor em 1929 e em 1930 compôs o seu primeiro (e talvez maior) sucesso! “Com que roupa?” a mesma canção que citei acima. Foi após sua mãe esconder suas roupas para não permitir que saísse com os amigos que ele teve a inspiração para criar sua maior obra.

Não só de amigos vivia Noel, e nós devemos agradecer a isso imensamente, pois foi graças às suas desavenças e rivalidade com Wilson Batista que ele compôs algumas canções, como “Feitiço da Vila” e “Palpite Infeliz”, outros dois grandes sucessos do samba.

Como todo bom boêmio da época, Noel possuía vários amores, até que, em 1934, casou-se com uma moça jovem e da alta sociedade, chamada Lindaura.

Apesar do afeto e do carinho que sentia pela esposa, o poeta nunca conseguiu esquecer o seu grande amor Ceci, como chamava Juraci Correia de Araújo, sua amante de longa data que trabalhava em um dos bordeis da cidade. Foi para ela que ele compôs outro grande sucesso chamado “Dama do Cabaré”.

Algum tempo depois, devido ao ciúme doentio que sentia pela moça, o relacionamento chegou ao fim e Noel mergulhou em uma profunda depressão.

Nos anos seguintes, Noel travou uma batalha incansável contra a tuberculose, mudando-se para Belo Horizonte para tentar um tratamento diferente e se afastar das noites cariocas. Não teve jeito, o samba falava mais alto e, aos 26 anos, a vida cobrou o seu preço. Foi no bairro de Vila Isabel, sob o leito de sua cama, que Noel viveu seus últimos momentos. Sua esposa e sua mãe ficaram ao seu lado até o final.

Espero que tenham gostado de saber um pouco sobre esse artista que deixou um grande legado e uma legião de seguidores pelo Brasil.

Descanse em paz e continue olhando pelo samba de onde quer que você esteja.

RODRIGO C. Vieira
 Criação na LB Comunica
De bem com a vida e apaixonado por futebol e direção de arte.

5.02.2017

As metamorfoses dentro de ambientes incógnitos











O primeiro cliente que tive a oportunidade de atender para fazer assessoria de imprensa aqui na LB é do mercado imobiliário do exterior. Na época, há quase três anos, eu tinha uma certa experiência na área, porém, não dominava o assunto (e cada vez aprendo mais sobre ele). Após muito benchmarking, conversar com pessoas do ramo, ler diversas notícias, gerar conteúdos do setor, suas ramificações e oportunidades, descobri um mundo infinito de ideias.

Explorar esse tema vai muito além de conhecer casas, pessoas, viagens, prédios, tecnologia, financiamento, educação, política.

As pautas são diversas e não nos restringimos apenas à comercialização de imóveis e aos serviços desse cliente. Com orientações de minha querida parceira e xará Adriana Gordon, passei a investigar premissas antes desconhecidas e objetos de estudo que antes me interessavam, mas que eu não acessava tanto.

Depois vieram outros jobs e perfis completamente diferentes para dar start a todo esse processo de imersão para abrir alguns cadeados das gavetinhas da mente. Os segmentos são diversos e já vi acontecer de entrar conta nova por aqui e em outras agências e a pessoa escolhida para desenvolver o trabalho de comunicação não ter afinidade nenhuma com a área de atuação a que foi designada para cuidar, ter frio na barriga, mas desenvolver projetos brilhantes.


O desafio de aceitar algo novo e nos propor a dedicar tempo, curiosidade e paixão não só para apresentar resultados, mas para alimentar o nosso potencial, é instigante. As chances estão aí loucas para serem fisgadas. O que você escolhe?

ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais