9.27.2017

O poder da experiência


A forma como as marcas comunicam-se com seus públicos está em constante mudança. Cada vez mais, diante do surgimento de novas tecnologias e de mudanças de comportamento, as empresas não querem apenas se comunicar com o público para falar o preço dos seus produtos, ou então divulgar aquela promoção imperdível. Elas querem mais, e o público quer mais.

Podemos observar que ambas as partes querem proximidade e identificação uma com a outra, por meio de interações que gerem engajamento.

Empresas como Outback, Netflix e Nubank e usam o marketing de experiência constantemente como estratégia de comunicação do seu negócio.

O marketing de experiência ou sensorial está ganhando cada vez mais espaço no mercado, trabalhando a relevância do negócio na percepção da compra, em interações e experiências que as pessoas têm com as empresas.

Quem nunca se viu divulgando uma ação de uma empresa que fez um vídeo com aquela pessoa famosa que você gosta, ou então fez um elogio nas redes sociais depois de ter sido bem atendido? Tudo isso é a reflexão do impacto do marketing de experiência, e isso também reflete de forma negativa, quando o público quer falar mal de algum produto que não funcionou, de uma ação que não foi legal ou de um atendimento péssimo.

Essas ações são divulgadas até mais rapidamente do que as positivas. Existem até sites específicos para isso, como o Reclame Aqui. 

Todo o contexto vai depender da experiência que o consumidor tiver com a sua marca.

A essência do marketing de experiência é baseada nos 3Vs:

Verdade: é de extrema importância que a marca conte histórias verdadeiras e faça promessas com as quais possa cumprir.

Vontade: muitas vezes é despertada pela verdade, que consiste em despertar no cliente a vontade de gostar ou não da sua empresa. Está diretamente ligada à convivência entre pessoas e marcas, e o que encanta nessa relação.

Valor: além dos dois patamares acima, o valor baseia-se em transformar a vida daquela pessoa, causar impacto e se tornar inesquecível. É a conexão com o sentimental da marca com o consumidor.

“As pessoas esquecerão o que você disse. Esquecerão o que você fez. Mas nunca esquecerão o que você as fez sentir” - Maya Angelou (escritora e poeta dos Estados Unidos).

Os tipos de experiência também podem ser separados em cinco grupos:

Sentidos: experiências que usam os sentidos básicos do corpo humano, como uma loja com um cheiro bom, uma hamburgueria com aquela música ambiente que você gosta, uma degustação às cegas...

Sentimento: isso vai depender da percepção da marca que a pessoa tem sobre a empresa. Se será um sentimento positivo ou negativo, dependerá apenas das ações da marca.

Pensamento: inovar, quebrar paradigmas, reinventar. São ações que causam experiências que marcam o consumidor.

Ação: marketing de guerrilha, pdvs, ações online, entre outras, como campanhas de juntar garrafas vazias e trocar por uma garrafa cheia, ou então o clássico case da Dove, que pede para que mulheres se descrevam e façam o mesmo também com uma outra mulher que acabaram de conhecer. O objetivo é mostrar a real beleza.

Identificação: compartilhar dos mesmos valores que o público, ou apoiar as mesmas causas. A Skol, recentemente, se posicionou apoiando a causa LGBTTT nas suas redes sociais. O post teve mais de 3.099 compartilhamentos.

 "Recomendamos uma dessa, com moderação, para curar o preconceito. Um brinde ao respeito"



Todas essas ações de identificação promovem a fidelidade do consumidor à marca.

O marketing de experiência pode desenvolvido com foco nas pessoas que não conhecem a marca, ou até mesmo para os clientes mais fiéis. Trata-se do início ao fim da experiência que está sendo proporcionada ao consumidor.

Alguns exemplos de ações que deram certo:

Dove - Retratos da Real Beleza



Orange Is The New Black - Inês Brasil em Lichfield

 


Outback no elevador? #EuOuviOutback


Sprite Shower



Pense fora da caixa e crie experiências memoráveis em seus consumidores!

NAYARA Gonzaga
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
Curte um suspense e suas playlists vão de rock a mpb.

9.20.2017

Cada coisa em seu lugar



Entender a relação entre arte e publicidade é como distinguir as suas construções, referências e impactos na sociedade. Ambas são idealizadas por um processo criativo que delimita suas influências, ilustrando assim suas manifestações sobre determinado tema e seu papel nas comunidades, porém, suas finalidades se extinguem na objetividade de seus processos. 

A arte é mais livre, por estar ligada aos contextos histórico, literário e arquitetônico, gerando um questionamento reflexivo que abre espaço para interpretações e leituras de diversos pontos de vista que carregam visões com repertórios diferentes. O artista cria em função de um desejo particular e tem a intenção de transmitir o seu momento de vida e suas sensações. O processo de criação carrega consigo a junção de ideias pensadas para ampliar o imaginário e o senso crítico.

Por outro lado, a publicidade é parte de um processo de entendimento claro e planejado dentro da comunicação construída para diferentes targets. Ela articula formas de interação e recebimento da mensagem, podendo gerar um questionamento, mas sua interpretação é mais objetiva e propõe a aplicação de uma ideia. A propagação das informações se dá por meio de experiências que levam os consumidores a uma contemplação sobre o papel de produtos ou marcas no contexto social, ainda que o termo “arte” esteja fortemente presente na publicidade para se referir ao trabalho que está sendo criado.

Ao longo da história da humanidade, a arte ampliou as formas de comunicação. E com a publicidade não foi diferente, que através de técnicas utiliza imagens nas formas de expressão e de representação.
O fato é que ambas ocupam um espaço muito grande dentro do convívio social, a exemplo das galerias, livros e exposições de obras de arte.  Enquanto que na publicidade, o portfólio reúne uma coleção de trabalhos de uma empresa ou de um profissional. Muitas empresas selecionam seus melhores projetos para essa “pasta” impressa ou digital e separam cada serviço realizado de acordo com áreas, departamentos e assuntos.

MARIANE Almeida
Criação na LB Comunica
Desenha, ama girassóis e os passos de Michael Jackson.

9.13.2017

A agência, o restaurante e a vitalidade



A vida na área de comunicação, como em diversos outros segmentos, é uma loucura (boa). A semana começa e você tem um acúmulo de atividades, briefings dos mais diversos tipos, pautas novas, sua caixa de e-mail está lotada, as metas do mês não saem da sua cabeça, existem novas funções a serem abraçadas, textos para escrever, contatos a fazer, notícias para ler, reuniões agendadas e o tempo está passando.

Na hora do almoço, o restaurante escolhido está lotado, o garçom passa pela sua mesa, você pede o azeite, o fulano da mesa de trás quer a conta, o da poltrona ao lado quer uma Coca-Cola e o cliente que está lá no fundo reclama que o pedido dele chegou com picles e ele queria sem. Coitado desse atendente! Ele está sozinho e precisa lembrar de tudo isso até chegar na cozinha para pegar uma bandeja, distribuir pratos e dar conta de todas as demandas.

Enquanto isso, um atleta que acordou na madrugada já nadou 5 mil metros, pedalou 30km e agora está correndo debaixo de um solão. Sua alimentação é regrada, as horas de sono são poucas, mas a endorfina e a conquista de mais uma medalha movem esse que está treinando há anos, com muita determinação.

Ótimo! Você, o garçom e o triatleta são muito ocupados e buscam superação, os melhores resultados e reconhecimento, mas acima de tudo a satisfação própria.

Você quer conquistar espaço na mídia, porque é assessor de imprensa, precisa ter criatividade para escrever bons textos, com ideias novas. O garçom tem que esbanjar energia e simpatia, dar conta do giro do estabelecimento, vender! O atleta deve estar disposto, concentrado e trabalhar para ter um ótimo preparo físico.

Para todos vocês, o desafio de viver, ter positividade, contagiar o ambiente, ter a mente tranquila, ajudar colegas, saber trabalhar em equipe, fazer os jobs da agência fluírem em harmonia, tornar a relação com os clientes e com cada departamento amigável e ter disciplina são atitudes que fazem toda a diferença. Por isso, convido você, leitor a fazer uma reflexão sobre o que realmente vale a pena dentro da publicidade, do jornalismo e de outros espaços, sobre os fatos com que as pessoas devem se irritar ou não e a respeito da sua saúde, que é o principal.

Dicas para a inteligência emocional, com o objetivo de lidar com o estresse:

1. Identifique os “gatilhos” das suas emoções. Se você tem alguma reação a algo que incomoda, pare e procure descobrir por que você está se sentindo tão nervoso.

2. Visite os seus valores. Saber o que é importante para você contribui para o seu autoconhecimento e ajuda a prever as suas próprias reações.

3. Procure feedback dos outros. Saber o que as pessoas pensam das suas atitudes ajuda a conhecer melhor o seu próprio modo de ser.

4. Conte até dez. Para “esfriar o sistema” e elevar o nível das suas respostas. A dica é esperar um tempo antes de agir. Atrasar a sua reação emocional pode evitar desgastes desnecessários causados por uma “explosão”.

5. “Durma sobre o problema”. Deixar uma decisão difícil para o dia seguinte, após uma noite de sono restauradora, pode arejar as ideias e garantir um comportamento mais tranquilo.

6. Saiba que as mudanças estão “na esquina”. A consciência de que os vínculos e os conflitos são passageiros aumenta a sua resiliência. Você aguenta melhor o impacto dos problemas se sabe que eles vão ter fim.

7. Chame as pessoas pelo nome. O hábito desarma e faz o outro “baixar a guarda”.  Com esse vínculo criado, você terá um acesso mais fácil às emoções alheias.

8. Limpe a mente de distrações ao interagir socialmente. Esqueça o resto das suas preocupações e fixe a sua atenção na outra pessoa. Isso porque é impossível perceber as emoções do outro se você não é capaz de ouvi-lo.

9. Observe as pessoas. Quando você não estiver participando de uma cena, assista a ela. Estudar o modo como os outros falam, riem e interagem pode dar dicas valiosíssimas sobre como se relacionar com eles.

10. Seja curioso a respeito dos outros. Se você demonstra interesse em conhecer uma pessoa, cresce exponencialmente a sua capacidade de influenciá-la no ambiente de trabalho.

11. Explique as suas decisões, não apenas tome-as. Comunicar frequentemente os motivos das suas atitudes contribui para que os outros compreendam você e se tornem seus aliados.

12. Use expressões para a correção de conflitos. Pedir desculpas nunca é demais.

Vamos em frente, sem perder as estribeiras, porque setembro é o nono mês do ano e ainda temos uma série de coisas para preencher no relatório da nossa própria história.

ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais



9.06.2017

Para você, atendimento




A área de atendimento em uma agência de comunicação tem o trabalho essencial de interpretação do cliente. Não apenas em palavras! O perfil, o modo de falar e de se vestir ou andar já dizem muito sobre ele, e podem te ajudar a ter insights bons sobre o que se pode trabalhar em cima do que foi solicitado.

Quando você consegue uma nova conta para a casa, um trabalho de investigação é imprescindível.
Buscar todas e quaisquer informações sobre o quê, e no que o cliente em potencial faz ou trabalha, fazer uma pesquisa sobre o mercado em geral para te ajudar a ter uma visão melhor sobre aquilo é bem importante.

Além disso, verificar as mídias sociais e o engajamento do prospect trará um ótimo conhecimento sobre os principais temas e assuntos que ele acredita ser importante para propagar a sua marca. Vejo isso como algo muito relevante para você saber mais sobre o que ele busca no mercado e para a sua marca, até mesmo para você se sentir mais à vontade e ter mais propriedade para desenvolver os assuntos na reunião.

Ah, antes que eu me esqueça, como eu havia dito logo ali no primeiro parágrafo, o perfil do cliente te dirá muitas coisas, então sugiro que verificar as redes sociais pessoais também te ajudarão muito, tanto em uma conversa, como na hora de propor coisas diferentes ou criar algo que seja assertivo para ele.

Descrevendo assim, parece difícil e que levará horas, mas não, é muito simples e gostoso de fazer. E tenho certeza que enriquecerá muito o campo de conhecimento de quem estiver à frente dessa tarefa.

CAMILA Pereira 
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
Adora academia, família, seus cachorros e a série Dexter.