4.26.2018

Como escolher o nome ideal para seu cliente?



Um dos trabalhos que mais envolve os departamentos da agência, é sobre criação de naming.

Será que minha marca vai soar bem no mercado? Será que vou ter afinidade com o público? Esse é um dilema frequente na cabeça do cliente.

A agência tem o desafio de propor nomes criativos, modernos, que compartilhem do DNA da marca e que (de preferência) ainda não existam no mundo. A tarefa é muitas vezes complicada pois quase tudo já foi criado, mas não é impossível! Por isso, aqui vão umas dicas de como a criação do naming da marca pode se tornar mais agradável, considerando tamanho, sonoridade, forma e muito mais!

Antes de sair escrevendo vários nomes sem sentido no papel, é importante que você conheça bem seu cliente, o segmento do produto ou serviço e qual mensagem ele quer transmitir.  Você precisa focar nos conceitos e objetivos da marca para oferecer nomes que estão no “universo” dele. Também não adianta propor algo “super inovador”, se o cliente não tiver esse perfil. Tudo é uma questão de entender realmente o que foi proposto e conhece-lo cada vez mais. Isso facilitará o seu processo criativo.

O segundo passo, após o brainstorming, é a parte de pesquisa. Verificar se o nome inventado já está registrado e se sim, qual o segmento para apurar se deve prosseguir ou não. Dependendo do resultado, será necessário voltar ao início do processo e refazê-lo. Caso contrário, seguiremos para a próxima etapa.

Nesta fase, se dá o processo de “Conceituação e defesa”. Você deverá convencer a si mesmo e também o cliente por que ele deve escolher o naming sugerido. Lembre-se que além de ser especial, o nome deve possuir boa sonoridade, não ter duplo sentido ou outras interpretações e ser de fácil pronúncia e entendimento. 

É importante que desde o início do projeto você tenha repertório para sugerir bons nomes e que sejam relevantes para seu cliente.  Ao replicar seu método a cada conceito da marca, você logo terá uma lista enorme que pode ser associada ao seu projeto de várias maneiras. É só uma questão de persistência!

VITÓRIA Sobrado 
 Atendimento e Planejamento na LB Comunica
sonha em conquistar o mundo, como no jogo War. Ela ama seu cachorro Bob, Grey’s Anatomy e Game of Thrones.

4.18.2018

Conheça o Design Sprint, metodologia que traz eficiência e funcionalidade aos seus brainstorms



Design Sprint é uma nova metodologia e um novo conceito na hora de criar um produto ou uma marca, ao invés de apresentar apenas o seu conceito no desenvolvimento e deixar que o mesmo assuma as etapas de criação. Todo o conceito do produto é desenvolvido em conjunto com a empresa/produto.

O processo busca minimizar os riscos de um produto mal planejado, visando a máxima eficiência no levantamento de riscos e ideias.
Desenvolvido pelo Google Ventures, o Design Sprint é uma maneira de levantar ideias sobre um produto, suas implementações e funcionalidades em um espaço de tempo menor. São cinco dias de brainstorming, juntando práticas de estratégia de negócios, inovação, ciência do comportamento e design thinking.

O Design Sprint busca agilizar em uma semana todo o processo de discussão que pode durar meses. Ao final da semana, um protótipo é apresentado já testado e aperfeiçoado. O Sprint oferece às empresas a possibilidade de construir e testar ideias em apenas 40 horas.


Todo o processo de Design Sprint é dividido em cinco partes:

Compreensão
Os participantes avaliam o problema que precisa ser resolvido, o público-alvo daquele projeto e o formato que irão utilizar.

Divergência
A equipe toda é encorajada a se livrar de julgamentos limitadores e a participar de um brainstorming vigoroso. O propósito é fazer com que um grande volume de ideias surja – independentemente do quão factíveis elas sejam.

Decisão
Após as discussões, a equipe toda vota e define quais ideias merecem ser desenvolvidas.

Protótipo
Todos esboçam rapidamente o desenvolvimento das ideias, concentrando-se apenas no fluxo entre a UI e a UX.

Validação
Os designers e engenheiros apresentam os produtos e respectivas características a alguns usuários.
Ao final das etapas do Design Sprint, é obtido um protótipo muito mais assertivo e preciso aos interesses dos investidores.

Saiba mais sobre esse assunto em: http://www.gv.com/sprint/

DIEGO Perez
Criação na LB Comunica
Desenhista e ilustrador, fã de games e ama gatos.

4.11.2018

Obviedades, jargões, dogmas e certezas



No seu trabalho você se depara com coisas óbvias? Com informações que não precisariam ser ditas? Isso pode ocorrer com bastante frequência, mas o que pode ser óbvio para um, certamente não é para todos com que se relaciona.

Na agência, é comum falarmos sobre “briefing”, “branding”, “sugestão de pauta”, “mockup”, “broadside”, “clipping”. Utilizamos, inclusive, suas variações, como “Você ‘brifou’ o redator?”, “vamos enviar a clipagem para o cliente”, entre outras.

No campo jurídico, em outro exemplo, costumamos falar de “inversão do ônus da prova”, “prescrição e decadência”, “desconsideração da personalidade jurídica”, “isenções e imunidades”, “rol”, “embargos de declaração”... São tantos termos, palavrinhas e expressões tão usuais como qualquer peça de mobiliário para quem é da área, mas incompreensíveis para   a grande maioria das pessoas.

Então, nesses casos, é preciso se aproximar da linguagem do ouvinte, do receptor da mensagem. Se ele entender errado, a responsabilidade é de quem falou, de quem escreveu. E pior do que ter a responsabilidade em si é saber que a mensagem não foi compreendida, o que é tão negativo ou mais do que não ter sido enviada. O óbvio deve ser explicado para alguém que não é da área. Por outro lado, se for explicá-lo para quem faz parte do seu segmento, pode ser ofensivo ou até demonstrar ignorância, superficialidade, arrogância. Portanto, atenção quanto aos interlocutores.

Outras coisas que acabam atrapalhando a comunicação são as certezas. Quantas vezes você já ouviu alguém falando algo como “não dá para comprar aquilo em outro lugar”, “só como isso no restaurante X”, sem ao menos ouvir sua dica, sem conhecer a sua proposta? Se já aconteceu com você de sair de casa debaixo de temporal, viajar por menos de uma hora e encontrar um lindo dia no lugar do destino, você entende que, às vezes, é preciso ter uma dose de fé, acreditar que pode ser diferente da sua convicção. Tem gente que vai e tenta, tem gente que nem sai de casa se estiver em um cenário desses. Por isso é fundamental saber lidar com todos os tipos de pessoas — as que não sabem ou não querem nem ouvir e aquelas mais receptivas. Saber ouvir, ter paciência e mostrar utilidade no que você oferece podem ajudar nessa difícil batalha.

Se as certezas são como paredes, os dogmas podem ser considerados muralhas – bloqueiam a passagem do sol e das ideias. A troca, o relacionamento e a interação dependem de receptividade quanto àquilo que o outro deseja comunicar. “Furar” um dogma (excluindo os religiosos, que são um capítulo à parte) não é tarefa fácil. Só com algo muito inovador e uma boa dose de confiabilidade. O amor em alguns casos e o respeito em outros, por quem comunica, podem fazer com que seja ouvido — mesmo que a mensagem não seja prontamente aceita, já será ótimo se for realmente absorvida e possa gerar uma melhor comunicação em um outro momento.

“Minha maior certeza é ter centenas de incertezas”, ou algo parecido, sábia frase. Li há poucos dias, não lembro onde, nem em que contexto. Mas vou adotar! Boa comunicação!



ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

4.04.2018

Paródias e publicidade: experiência de marca envolvida pela música



Quando começamos a fazer o planejamento de uma campanha as primeiras coisas que vem à nossa mente são os cenários, personagens, enredo, etc. Além desses itens, um outro de extrema importância deve ser considerado desde o início do planejamento por ser decisivo: a trilha sonora.

A trilha sonora de uma campanha pode ser composta por trilha branca, um jingle, um hit já consagrado, composição de uma nova música especifica para o job ou até mesmo uma paródia.
A música começou a ser usada na publicidade para aumentar a atenção e a resposta emocional do espectador nas campanhas. Para definir uma trilha é preciso ter sensibilidade, bom ouvido, emoção e conhecer bem o público-alvo e o projeto, para saber exatamente a intenção e o sentimento, atingindo o objetivo que aquela trilha deverá passar.

As pessoas buscam uma relação mais íntima com o conteúdo produzido pelas marcas, e nada melhor que usar a música que está presente em quase todos os aspectos da nossa vida. Utilizá-la como um canal para influenciar na compra, ajuda na construção da marca e na relação com o consumidor.
Atualmente as marcas apostam cada vez mais na criatividade, bom humor e na popularização na hora de definir as trilhas de suas campanhas. Muitas delas acabam apostando em paródias de hits já consagrados como uma estratégia para atrair público e impulsionar o conteúdo que está sendo produzido.

Essa tem sido uma poderosa ferramenta de fixação e viralização de campanha em um mundo cada vez mais digital. Parcerias com artistas popularizam as campanhas e os hits, o que também se torna um vantajoso para os artistas, uma vez que buscam a impulsão e o engajamento de seu trabalho.
O estudo All About Music realizado pelo Vagalume mostra que 59% das pessoas compram produtos por estarem associados a algum artista, uma vez que eles servem de inspiração e projeção de desejos nos consumidores.

Abaixo podemos ver algumas marcas que apostaram no uso das paródias como estratégia e que deram muito certo, independente do segmento da empresa, um dos exemplos é de uma prefeitura :

Prepara - Copa do Mundo FIFA 2018  - McDonald’s (Paródia da música “Prepara” da cantora Anitta)


MULTITELEI - NET (Paródia da música “Farofei” da cantora Karol Conka)


Semana do Cliente – Casas Bahia (Paródia da música “Cinquenta Reais” da cantora Nayara Azevedo)


Coxinha em Dobro Malandramente - Ragazzo (Paródia da música “Malandramente” do MC Dennis com os MC's Nandinho & Nego Bam)


Dengue ai se eu te pego - Prefeitura de Salvador (Paródia da música “Lepo Lepo” do cantor Psirico)


A música é um recurso para uma estratégia de campanha, e usá-la de forma criativa e divertida pode aproximar a marca do consumidor e ainda trazer bons resultados.

NAYARA Gonzaga
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
Curte um suspense e suas playlists vão de rock a mpb.